sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Bail in: entenda o que é esse procedimento e como ele funciona

Em algumas situações atípicas de crise, para evitar a falência de grandes instituições financeiras, o governo pode adotar alguns procedimentos como o Bail in.

Dessa forma, o Bail in, visa retardar a falência de uma grande empresa dando principalmente liquidez financeira para essas companhias.

O que é o Bail in?

Bail in é um procedimento que força os credores de uma determinada empresa a suportar uma parte das dívidas dela em uma situação de crise.

Esse procedimento tem como objetivo evitar a falência de uma determinada instituição financeira, sendo que as entidades reguladoras podem impor as perdas dos credores.


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Dessa forma, a empresa passa a ter um fôlego a mais, e com isso ela pode reequilibrar as suas finanças e conseguir se manter no mercado.

Como funciona um Bail in?

O Bail in é um procedimento que é determinado pelo governo e que libera uma instituição financeira ou organização do pagamento das suas dívidas.

Normalmente isso acontece com organizações que são grandes demais. E caso elas venham a falir, podem prejudicar a economia como um todo.

A própria expressão Bail in vem de “too big to fail” que significa “grande demais para quebrar”.

Portanto, quando uma grande instituição chega em um ponto crítico como esses, o governo pode liberar ela das obrigações de pagar as suas dívidas.

Desse modo, se um grande banco passa por um Bail in, e uma pessoa possui um título de investimento emitido por esse banco, ela pode simplesmente não receber nada por ele.

O mesmo acontece com pessoas que possuem depósitos nessa mesma instituição citada no exemplo.

Qual a diferença de Bail in e Bail out?

Tanto o Bail in quanto o Bail out são procedimentos empregados por necessidade em caso de uma eventual crise. No entanto, eles carregam algumas diferenças entre si.

Dessa forma, o Bail out, diferente do Bail in, envolve o resgate da empresa ou instituição financeira por meio de intervenção externa, que na maioria dos casos é o próprio governo.

Nesse caso, o agente externo usa dinheiro para pagar as dívidas assim como comprar ativos ruins da instituição.

Sendo assim, o Bail out evita que os credores dessa instituição sofram perdas, o que não acontece no Bail in.

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Quais as vantagens e desvantagens do Bail in?

O Bail in não é um procedimento visto de maneira positiva. No entanto, diante de uma situação crítica ele é menos drástico do que o Bail out.

Afinal, ele afeta apenas um pequeno grupo de pessoas que são os credores daquela determinada instituição.

Como no Bail out o pagamento é feito usando recursos públicos, toda a população acaba sendo afetada.

Economistas com viés mais liberal que defendem o estado mínimo dizem não fazer sentido intervir de maneira direta em uma empresa. Por isso, se posicionam contra o Bail in e o Bail out.

No entanto, os defensores do Bail in dizem que ele não visa proteger uma empresa, mas sim o mercado de um colapso geral.

Quais são os principais exemplos de Bail in?

Um exemplo de Bail in aconteceu no Chipre, um pequeno país no leste do Mar Mediterrâneo na Europa no ano de 2013.

Na época, o Bank of Cyprus estava para falir por conta de uma crise. Por isso, o governo daquele país recorreu à essa estratégia.

Como resultado, quem tinha mais do que 100 mil Euros depositados – que pela regra da União Europeia é o valor que não possui garantia – acabou perdendo uma grande parte do dinheiro.

Para minimizar a situação, esses investidores receberam ações do banco. Entretanto, o valor delas era bem inferior às perdas sofridas.

Foi possível entender o que é Bail in? Deixe o seu comentário, sua sugestão e compartilhe esta notícia com seus amigos nas redes sociais.

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BSM: entenda o que é e como funciona essa empresa

Para garantir um bom funcionamento do mercado de ações, existem algumas empresas que integram o grupo da B3. Esse é o caso da BSM.

A BSM, tem como finalidade supervisionar os mercados que são administrados pela B3 e garantir um bom ambiente para quem atua no mercado financeiro.

O que é BSM?

BSM é uma empresa que integra o grupo B3 e tem como finalidade de supervisionar os mercados administrados pela B3.

Ela também é chamada de BSM Supervisão de Mercados. Para isso, a BSM Supervisão de Mercados possui autonomia administrativa e também orçamentária.

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Como funciona a BSM?

Para executar o seu papel, a BSM está apoiada em três ações centrais.

A primeira delas é monitorar as ofertas e negócios realizados em sua totalidade nos ambientes da B3. Para isso, a empresa busca quaisquer indícios de irregularidades em 100% das operações.

A segunda ação da BSM é a supervisão dos participantes do mercado. Nesse caso ela verifica se eles estão cumprindo as normas, ou se há algum indício de irregularidade.

Nessa mesma linha também são realizadas mediações, e em casos de prejuízos de algum agente, cabe a BSM fazer o ressarcimento.

Esse ressarcimento é feito por meio do MRP (Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos).

Por fim, a terceira ação é a aplicação de medidas disciplinares. Em outras palavras, é o trabalho de orientação e persuasão aos agentes que infringirem alguma norma.

Para isso, a empresa possui autonomia para emitir cartas de recomendação, de censura e também realizar processos administrativos disciplinares.

Outras funções da BSM

Para ajudar a desenvolver o mercado de capitais a empresa promove iniciativas para a educação dos participantes da Bolsa.

Além disso, ela está sempre procurando aprimorar as normas e fortalecer o relacionamento institucional com os órgãos reguladores e entidades internacionais.

Desse modo, a entidade consegue promover um ambiente muito mais competitivo e dinâmico para atrair novos investidores.

Como é a estrutura da BSM?

A estrutura da BSM é formada por um Conselho de Supervisão, Diretor de Autorregulação, apoio administrativo, além de quatro núcleos de trabalho.

Esses núcleos são divididos em auditoria, jurídico, supervisão de mercado, análise e estratégia.

Já o Conselho de Supervisão é composto de por doze membros, sendo que oito deles precisam obrigatoriamente ser independentes.

O Conselho é também responsável por fazer o julgamento de processos administrativos disciplinares assim como determinar as penalidades cabíveis.

Também será esse órgão que irá julgar os recursos apresentados pelos investidores contra qualquer decisão do diretor de Autorregulação.

Normalmente decisões relacionadas ao indeferimento de reclamações de ressarcimento ao MRP.

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Como funciona o ressarcimento de prejuízos?

O ressarcimento de prejuízos, conforme exposto anteriormente, é feito pelo MRP e está vinculado a condições específicas.

Dessa forma, quando um agente da Bolsa é prejudicado pela conduta inadequada de outro agente, o MRP pode fazer jus a uma indenização de até R$ 120 mil.

Sendo assim, para ter direito à essa indenização, é preciso que o agente prejudicado faça uma reclamação ao MRP.

A reclamação será então analisada pelo Diretor de Autorregulação que poderá deferir ou indeferir o pedido.

Caso seja indeferido, o reclamante ainda poderá apresentar um recurso à BSM que será julgado pelo Conselho de Supervisão.

Como é feita essa reclamação na BSM?

A reclamação pode ser feita por qualquer investidor em um prazo de até 18 meses após o fato que lhe causou o prejuízo.

Essa reclamação precisa ser feita através do sistema MRP Digital ou então por correspondência física.

Nela é preciso informar o nome da instituição e também das pessoas dentro dela que foram responsáveis por causar o prejuízo.

Também é preciso informar o valor, a descrição do fato e a opção do investidor para receber o ressarcimento. Isso pode ser feito em dinheiro ou valores mobiliários.

Junto com a reclamação, o investidor precisa anexar cópia do documento de identidade, CPF, comprovante de endereço e comprovante de titularidade da conta bancária.

Se um procurador estiver agindo em nome do investidor é preciso também apresentar a procuração com firma reconhecida.

Foi possível entender o que é a BSM? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo

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Radar do Mercado: B3 (B3SA3) divulga resultados do 3T20

A B3 (B3SA3) divulgou os resultados do exercício fiscal do terceiro trimestre deste ano. Nesse sentido, a companhia registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,13 bilhão no 3T20, um aumento de 58% se comparado com o registrado no 3T19.

receita líquida, por sua vez, apresentou um crescimento 49,6%, atingindo R$ 2,28 bilhões no 3T20. O Ebitda recorrente ficou em R$ 1,66 bilhão, um crescimento de 50,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, houve um crescimento de receita em todos os segmentos, exceto na infraestrutura para financiamento, resultado do maior volume financeiro médio diário (ADTV), além da maior base de investidores ativos.

A base de investidores em renda variável aumentou 84% no período, reflexo do maior interesse do investidor brasileiro por diversificação do patrimônio. A B3 informou que segue apoiando, com programas de incentivo, as corretoras que se dedicam à atração de novos clientes para o mercado.

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Desde o começo ano, a base de investidores de varejo atingiu cerca de 3,1 milhões de contas até setembro deste ano.

No Tesouro Direto, o número de investidores aumentou 18,8% no 3T20, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em junho, a isenção de taxa de custódia para valores de até R$ 10 mil para investimentos no Tesouro Selic foi anunciada.

A companhia revisou sua meta de endividamento para 1,2x a dívida bruta/Ebitda recorrente nos últimos 12 meses. Antes, a previsão era de uma relação de 1,5x; em 2019, foi igual a 1x.

Por fim, a companhia comunicou o encerramento da disputa judicial com a massa falida da Spread Commodities Mercantil e Corretora de Mercadorias, mediante acordo de aproximadamente R$ 140 milhões, resultando em uma reversão de provisão de R$ 239 milhões no 3T20, além da extinção desse passivo das demonstrações financeiras.

Para saber mais sobre os resultados de outras empresas, clique aqui e confira a agenda completa de resultados do terceiro trimestre de 2020 (3T20).


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Morning Call: Ibovespa, Ant Group, Coronavírus, IBC-Br e Resultados trimestrais

“As correntes do hábito são muito leves para serem sentidas até que elas se tornem muito pesadas para serem quebradas.”

– Warren Buffett

Gráfico do dia

10 principais marcas globais por valor de marca em 2020 (US$ milhões)

O que aconteceu nas últimas 24
horas?

Ibovespa

Impulsionado por um tom mais pessimista vindo do exterior, o Ibovespa
fechou em queda de 2,20% na quinta-feira (12/11), alcançando os 102.507 pontos.

  • A queda nos principais índices internacionais
    foi motivada pela fala dos presidentes do Fed (Federal Reserve) e do BCE (Banco
    Central Europeu) apontando que a notícia de uma vacina contra o coronavírus é
    boa, mas que o cenário ainda é desafiador.
  • Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e
    Nasdaq recuaram 1,08%, 1% e 0,65%, respectivamente.
  • Na Europa, o Stoxx 600 teve uma queda de 0,88%.
  • Por aqui, apenas 10 ações do Ibovespa fecharam
    em alta.
  • As piores quedas foram das ações das companhias aéreas,
    Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4), que amargaram um recuo de 6,37% e 5,92%,
    respectivamente.

Ant Group

De acordo com uma notícia veiculada pelo Wall Street Journal na
quinta-feira (12/11), o presidente chinês, Xi Jinping, decidiu encerrar o IPO (oferta
pública inicial de ações) do Ant Group.

  • A decisão de interromper o que estava para ser o maior IPO de todos os tempos veio dias depois de o fundador da fintech, Jack Ma, lançar um ataque público aos bancos e reguladores financeiros do país.
  • Assim, segundo a reportagem, o presidente ordenou que os reguladores chineses investigassem e encerrassem a listagem do Ant.
  • Em 24 de outubro, Jack Ma já havia afirmado que o sistema regulatório estava sufocando a inovação e que deveria ser reformulado com o intuito de fomentar o crescimento.
  • No início do mês, a Reuters relatou que o discurso desencadeou uma série de eventos que afetaram o IPO da Ant.
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Coronavírus

O presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, afirmou na
quinta-feira (12/11) que a vacina que a companhia está desenvolvendo contra a
Covid-19 poderá estar disponível aos brasileiros no primeiro trimestre de 2021.

  • Murillo destacou que, para que isso ocorra, será
    necessário que as etapas de verificação de eficácia junto à Anvisa (Agência
    Nacional de Vigilância Sanitária) evoluam dentro da normalidade.
  • “Tenho esperança, como o governo também, de que
    no primeiro trimestre do próximo ano poderíamos estar contando com essa vacina
    disponível no Brasil”, destacou Murillo.
  • O executivo afirmou que a vacina deve estar
    disponível nos Estados Unidos e na Europa ainda em dezembro deste ano.

Receita da Apple por segmento operacional desde 2001 (ano fiscal encerrado em setembro)

O que você deve saber hoje

IBC-Br

O índice IBC-Br será divulgado para consulta hoje.

  • Esse indicador tem o intuito de antecipar o
    resultado do Produto Interno Bruto (PIB) mensal do Brasil.
  • Também serve como parâmetro para a definição da
    taxa básica de juros (Selic).
  • O último resultado, divulgado em outubro, foi de
    1,06%.

Resultados
trimestrais

As seguintes empresas
divulgarão hoje seus resultados do terceiro trimestre de 2020:

  • Equatorial
    (EQTL3).
  • Cogna
    (COGN3).
  • Cemig
    (CMIG3/CMIG4).
  • Cosan
    (CSAN3).
  • Nutriplant
    (NUTR3).
  • Viver
    Construtora (VIVR3).
  • Boa
    Vista (BOAS3).
  • CEEE-D (CEED3/CEED4/CEED6).
  • Celesc (CLSC3/CLSC4).
  • Cyrela
    Commercial Properties (CCPR3).
  • Fertilizantes
    Heringer (FHER3).
  • Hidrovias
    do Brasil (HBSA3).
  • Melnick
    (MELK3).
  • MMX
    (MMXM11/MMXM3).
  • PDG Realty
    (PDGR3).


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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

FIERGS: entenda o que é e como funciona essa federação

No Brasil existem diversas federações que são responsáveis por defender os interesses das indústrias de cada região. Esse é caso da FIERGS.

Dessa forma, a FIERGS representa o setor industrial do Rio Grande do Sul, sendo que a entidade trabalha para contribuir com a industrialização da região.

O que é a FIERGS?

FIERGS é a sigla da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul e é a federação que representa o setor industrial do estado gaúcho.

A entidade procura manter-se constantemente em conversas com membros do poder Executivo, Legislativo e Judiciário buscando a defesa e expansão dos negócios da indústria gaúcha.

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul atua em parceria com o Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS).

Juntas elas procuram promover políticas que colaborem para a competitividade, crescimento e inovação do setor dentro do estado gaúcho.

Além disso, elas também são responsáveis pelo Serviço Social da Indústria do Rio Grande do Sul (SESI-RS), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RS) e pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS).

Quando foi criada a FIERGS?

A história da FIERGS está relacionada à própria criação da CIERGS. Sendo que tudo começou durante a revolução de 1930.

Na ocasião, o estado do Rio Grande do Sul teve as suas operações comerciais restritas. Como consequência ficaram sem acesso às matérias-primas do centro-oeste do país.

Por conta disso, notou-se a necessidade de uma entidade capaz de organizar o setor e também estimular a produtividade. Foi então criada a CIERGS.

Essa entidade passou então a representar as indústrias e também o comércio em todo o território do Rio Grande do Sul.

Sete anos depois, em 1937, surgiu a FIERGS para representar os sindicatos. Logo no primeiro ano, a federação tornou-se a interlocutora de 21 sindicatos filiados.

Um ano depois, em 1938, ela recebeu a carta de sindicalização à CNI (Confederação Nacional das Indústrias).

Nessa mesma época surgiram federações em outros estados como São Paulo e Minas Gerais.

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Qual a função da FIERGS?

A FIERGS assim como a CIERGS são responsáveis por garantir um ambiente mais competitivo para as indústrias do estado, gerando mais desenvolvimento, governança corporativa e inovação do setor.

Além disso, são elas também as responsáveis por acompanhar e propor medidas tributárias como redução do imposto de exportação, com o intuito de beneficiar o segmento.

Também cabe a ambas instituições desenvolver projetos de mobilização por ações de cidadania assim como definir estratégias para o aprimoramento do comércio exterior.

Quais são as outras atribuições da Federação?

Cabe também às duas instituições criar estratégias e defesa dos interesses da construção civil bem como a defesa e segurança das indústrias do estado.

Também são elas as responsáveis pelo desenvolvimento de lideranças e relações do trabalho e também pelo aprimoramento da infraestrutura local.

Para isso a FIERGS promove treinamentos e eventos para os 115 sindicatos filiados e também para os mais de 2 mil associados a CIERGS.

As duas entidades juntas representam mais de 50 mil fábricas que empregam cerca de 800 mil pessoas em todo o estado.

Foi possível entender o que é a FIERGS? Deixe o seu comentário no espaço abaixo.

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Índice Futuro: como funciona esse contrato? Vale a pena?

Quando o assunto é mercado financeiro, logo vem à mente o investimento em ações. Entretanto, existe uma infinidade de ativos sendo negociados todos os dias na Bolsa de Valores. Alguns deles são utilizados inclusive como forma de proteção, como é o caso dos contratos de índice futuro.

O contrato de índice futuro é um ativo que pode ser utilizado para quem deseja aplicar diversas estratégias como alavancagem, especulação e hedge.

O que é Índice Futuro?

O índice futuro é um contrato do mercado financeiro que deriva de um índice. Ele é negociado em um ambiente chamado Mercado Futuro, local onde os investidores podem fazer diversas operações financeiras e aplicar estratégias de acordo com o perfil de cada um.

Na Bolsa de Valores Brasileira, B3, o principal índice futuro é o Ibovespa Futuro (INDFUT), que representa a expectativa de preços do Ibovespa – ou simplesmente IBOV. Neste caso, para o investidor que acredita na alta do IBOV, é possível comprar o INDFUT como uma forma de especulação.

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Quais são os principais índices futuros?

Os índices futuros podem ser negociados através de contratos como:

  • Contrato de índice “cheio” (IND);
  • Mini contrato de índice (WIN).

Existem algumas diferenças entre o índice cheio e o mini índice, uma delas é o tamanho do contrato e o lote mínimo.

Como funciona um índice futuro?

Os índices futuros são utilizados por diversos investidores para aplicar estratégias como hedge (proteção), alavancagem, especulação, entre outros.

De forma resumida, os contratos de índice futuro são acordos de compra ou venda com um vencimento no futuro. Ou seja, eles apresentam uma negociação entre duas partes com uma data de vencimento previamente definida.

O contrato de índice futuro é calculado em pontos, os quais podem ser comprados e vendidos de acordo com a expectativa sobre o índice. Assim, quando o acordo é liquidado entre as partes, será considerado a diferença entre o IBOV atual, por exemplo, e o valor definido no contrato.

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Tamanho dos contratos de índice futuro

O tamanho dos contratos de índice cheio equivalem a R$1,00 x pontos do Ibovespa.

Por outro lado, os contratos de mini índice é igual a R$0,20 x pontos por Ibovespa

Lote mínimo dos contratos de índice futuro

Para as negociações de índice futuro, o lote mínimo do índice ”cheio” (IND) é de 5 contratos.

Contudo, o lote mínimo do mini índice (WIN) é de 1 contrato. Isso acontece justamente para facilitar o acesso aos pequenos investidores.

Vencimento dos índices futuros

O vencimento dos contratos de índice cheio ocorrem sempre nos meses pares e na quarta-feira mais próximo ao dia 15 do vencimento. O vencimento ocorre de forma bimestral, sendo representado pelas seguintes letras:

  • G: fevereiro
  • J: abril
  • M: junho
  • Q: agosto
  • V: outubro
  • Z: dezembro

Já o vencimento dos contratos de mini índice é semelhante ao índice cheio – quarta-feira mais próximo ao dia 15 do vencimento no meses pares.

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Cotação dos contratos de índice futuro

A cotação dos contratos de índice “cheio” (IND) equivale a R$ 1,00 x pontos.

Por exemplo: Caso o investidor deseja investir nesta modalidade, ele terá que desembolar R$ 500.000,00 em um contrato-padrão, caso o ibovespa esteja cotado em 100 mil pontos, pois é necessário no mínimo 5 contratos, ou seja, R$ 1,00 X 100.000 X 5.

Cabe ressaltar que a cotação do índice futuro é ajustada diariamente. Logo, para quem deseja se posicionar no mercado todos os dias, é preciso ficar atento, pois pode receber ou precisar pagar o ajuste diário.

Já a cotação dos mini contratos de índice (WIN) equivale a R$ 0,20 x a pontuação do Ibovespa.

Por exemplo: Caso o
investidor deseja investir em um mini contrato com a cotação do ibovespa em 100
mil pontos, ele terá que desembolsar R$ 20.000,00,ou seja, R$ 0,20 X 100.000 X
1.

Essa estrutura gera liquidez para as operações, além de tornar mais fácil o acesso aos investidores iniciantes – principalmente para aqueles que desejam começar a investir com pouco dinheiro.

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Como investir em índices futuros?

Para começar a investir em contratos de índice futuro primeiro é necessário abrir conta em uma corretora e transferir o valor desejado. Após este passo, é importante que o investidor entenda seu perfil de risco e defina seus reais objetivos.

Um jeito fácil de colocar em prática essa etapa é preencher um formulário chamado suitability.

Feito isso, basta começar a investir. Assim, caso surja dúvidas no meio do caminho, é possível contar com a ajuda de profissionais especializados capazes de auxiliar e monitorar as operações de compra e venda no mercado financeiro.

Conseguiu entender tudo sobre índice futuro? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.

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O que são Units? Entenda como funciona esse tipo de ação

Todo investidor iniciante no mercado financeiro tem dúvidas na horas de investir. Seja sobre as características de cada ativo ou as diferenças entre eles, principalmente quando o assunto são ações ordinárias, ações preferenciais, BDRs e units.

As units são um tipo de ação para quem deseja diversificar a carteira de investimento e se beneficiar de diferentes classes de ativos na bolsa de valores.

O que são Units?

As Units são um tipo de ativo, negociadas no mercado financeiro, que concentram em si duas ou mais ações de uma empresa. Conhecidas também como depósito de ações, elas podem ser compostas por ações ordinárias (ON), ações preferenciais (PN) e bônus de subscrição.

As units são negociadas no mercado a vista como um conjunto ou unidade. Assim, na bolsa de valores brasileira (B3) é comum encontrar units formadas por diferentes classes de ações através um único pacote, por exemplo: 2 ON + 1 PN.

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Desta maneira, o investidor pode usufruir dos benefícios de todo o conjunto, como direito a voto nas assembleias e prioridade no recebimento dos proventos.

As principais características técnicas das Units são:

  • Prazo de liquidação da unit: D+2 contado após a data de negociação;
  • Lote padrão da unit: 100 ações no mínimo. Porém, no mercado fracionário pode ocorrer negociações em quantidades inferiores;
  • Cotação da unit: Reais por Unit, com 02 casas decimais;
  • Código de negociação da unit: XXXX11

Diferença das units para os outros tipos de ações

Apesar de apresentarem características específicas, surgem muitas dúvidas sobre a diferença entre ações ordinárias, preferenciais, BDRs e units.

Ações ordinárias

As ações ordinárias representam uma parcela do capital social de uma empresa, sendo a principal característica o direito ao voto em assembleias corporativas. Além disso, são identificadas pelas letras ON e o número 3 após a sigla da companhia, como ITUB3.

Ações preferenciais

As ações preferenciais, como o próprio nome diz, tem como característica a preferencia no preferência no recebimento dos dividendos e juros sobre capital próprio. Elas são representadas pelas letras PN e terminam com o número 4 (PETRO4).

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BDRs

Os BDR (Brazilian Depositary Receipts) são ativos negociados na bolsa de valores brasileira, B3, que representam ações de empresas estrangeiras. São conhecidos como Certificado de Depósito de Valores Mobiliários e permite que investidores brasileiros acesse as ações emitidas no exterior como: Disney, Google, Apple, Amazon, entre outros.

Units

Já as units são como um pacote de ações, que pode englobar ações ordinárias, preferenciais, BDRs e bônus de subscrição. Assim, o investidor se beneficia das características de cada ativos, como direito a voto e prioridade no recebimento dos dividendos.

Como as units são compostas?

As units são compostas por ativos de classes distintas e podem ser identificadas através do número 11 após o código da empresa. Por exemplo, as units das ações do Santander BR é SANB11 e possuem 1 ON e 1 PN. Já as do Banco Inter (BIDI11) contem 1 ON e 2 PN.

Veja abaixo a composição de algumas units:

Desse modo, a composição completa pode ser encontrada no site da Bolsa de Valores Brasileira, B3.

Quais as vantagens das Units?

Em geral, as units apresentam um volume de negociação e liquidez superior que as próprias ações que as compõem. Além disso, as vantagens das units são:

  • Potencial de rentabilidade no longo prazo;
  • Distribuição de dividendos periodicamente;
  • Acessível aos pequenos investidores;
  • Facilidade de negociação;
  • Possibilidade de emprestar o ativo e receber rendimentos extras;
  • Eficiência tributária – isenção de IR para venda total no mês inferior a R$20 mil.

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Como investir em units?

O primeiro passo para investir em uma unit é abrir conta em uma corretora. Entretanto, é importante pesquisar sobre as facilidades os serviços oferecidos e entre cada uma delas. Feito isso, basta acessar o home broker e emitir as ordens de compra, assim como acontece com as ações.

Se você já investe fica muito mais fácil, só não se esqueça de acompanhar sua carteira de investimentos. Assim, as units é uma opção para quem deseja diversificar seu portfólio e se expor ao mercado de ações.

É essencial que o investidor iniciante fique atento as características de cada modalidade de ativo e veja se está alinhado aos seus objetivos. Dessa forma, é preciso elaborar uma estratégia para alocar o capital respeitando o perfil de risco de cada um. 

Ficou com mais alguma dúvida sobre as units? Comente abaixo!

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