quinta-feira, 30 de abril de 2020

Fiikipedia – Maratona da Quarentena

Fiikipedia

Prof. Baroni – 30 de abril de 2020

Maratona da Quarentena

Nesta semana, encerro a Maratona da Quarentena. Foram diversas Lives realizadas com objetivo único e exclusivo de trazer informações dos fundos imobiliários com base na visão de Gestores e outros formadores de opiniões do mercado. Nosso aprendizado foi incrível! Obrigado a todos que me ajudaram a desenvolver este trabalho.

– 27-04 – Time de Gestão da Hectare (HCTR11)

https://www.youtube.com/watch?v=7b3jT-0AFCo&t

– 28-04 – Time de Gestão da VBI Real Estate (RVBI11)

https://www.youtube.com/watch?v=LoIIlu7T-qA&t

Em tempo, realizamos duas Lives nesta semana e, hoje, farei a última:

– 30-04 – Fernando Crestana (BTG Pactual)

https://www.youtube.com/watch?v=Y30DitY2hv4

Minicurso: Valuation e Precificação de Ativos

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Uma frase muito conhecida no mercado de capitais é que “investir não é uma corrida de 100 metros, e sim uma maratona”. Foi nisto que pensei ao decidir fazer esta maratona de Lives durante esta quarentena – mostrar a todos vocês que a nossa jornada é longa. Não há atalhos.

Acredito que informação de qualidade é, na maioria das vezes, o melhor caminho para se tomar decisões, seja lá qual for. Cada investidor tem seu perfil e caberá a ele mesmo fazer seu próprio juízo de valor e saber como suas decisões vão proporcionar um sono tranquilo (ou não).

O “teste do travesseiro”, a meu entender, é a premissa zero que cada investidor deve ter em mente.

Proponho a você um desafio final: anote 03 grandes aprendizados que você obteve nesta crise e/ou durante as Lives. Sugiro que faça em formato de tópicos para facilitar e, se puder, peço que me envie por e-mail logo em seguida: marcos.baroni@sunoresearch.com.br

Tenho absoluta convicção que várias lições foram aprendidas.

Desde os momentos iniciais desta pandemia, fiz contatos com profissionais experientes e todos eles foram claros (e unânimes) em dizer de que o impacto na vida das pessoas seria imediato e, portanto, iria acelerar mudanças em todo o planeta.

Os negócios, os comportamentos, enfim, tudo será ressignificado.

Os nossos fundos imobiliários passarão por testes, uma vez que os setores econômicos serão impactados de alguma forma e com uma devida intensidade. Não há imunidade. Peço que não enxerguem isto como pessimismo e sim como uma leitura da realidade.

Sim, vamos superar as dificuldades. Paciência será o nome do jogo. Via de regra, no longo prazo, ativos reais tendem a superar ativos financeiros, uma vez que a geração de renda se torna uma força motriz de crescimento dos benefícios dos juros compostos em uma carteira previdenciária.

Os FIIs serão testados de diversas formas. Todos os efeitos colaterais na economia real ainda não são conhecidos.

Não quero encerrar esta quarentena tentando fazer previsões, apesar de acreditar que esta crise pode possuir 05 derivadas, embora ainda estejamos entre a segunda e a terceira.

Por outro lado, tudo poderá mudar em segundos, assim que medicações e vacinas se tornem realidade. Estou otimista de que a humanidade encontrará uma solução nos próximos meses. Mentes brilhantes não foram destruídas.

Vou encerrar esta quarentena com a mesma mensagem que comecei: “um dia de cada vez”.

Bons investimentos e bons estudos a todos!


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Morning Call: Coronavírus, Dólar, Estados Unidos, Taxa de desemprego, Emprego, Balanço orçamentário, Pedidos Iniciais por seguro-desemprego – EUA, IPC – Zona do Euro e Juros – Zona do Euro

“Se um ovo é quebrado por uma força externa, a vida termina. Se for quebrado por uma força interna, a vida começa. Grandes coisas sempre começam por dentro.” – Jim Kwik

Gráfico do dia

O sentimento econômico europeu está próximo ao mínimo registrado durante a crise financeira

O que aconteceu nas últimas 24 horas?

Coronavírus

Nesta quarta-feira (29), a Gilead Sciences comunicou que os testes com seu medicamento remdesivir tem apresentado resultados promissores no tratamento do COVID-19.

  • Estudos preliminares mostraram que o medicamento tem acelerado a recuperação de pacientes e reduzido o tempo de internação de pacientes graves.
  • O anúncio dos possíveis efeitos promissores do medicamento impactou o mercado, que reagiu de maneira positiva.
  • No Brasil, os números continuam subindo e o país já tem 5.466 vítimas fatais e 78.162 casos confirmados.

Dólar

Pelo segundo pregão seguido, a moeda norte-americana apresentou queda em relação ao real e fechou a maior queda de dois dias desde 2009.

  • Nesta quarta-feira (29), a moeda americana recuou 2,94% e fechou o dia cotada a R$ 5,355.
  • Com isso, em dois pregões, a moeda acumula uma queda de 5,45%, a mais forte desvalorização desde os dias 5 e 6 de janeiro de 2009.
  • A queda foi alavancada pela melhora do humor global e pelo alívio nas tensões políticas no Brasil.
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Estados Unidos

Nesta quarta-feira (29), o Fed (Federal Reserve), banco central americano, anunciou que irá manter a taxa de juros entre 0 e 0,25%.

  • Devido à incerteza econômica, o Fed ressaltou que espera manter os juros “até que esteja confiante de que a economia superou os eventos recentes e está a caminho de alcançar suas metas de emprego máximo e estabilidade de preços”.
  • Além disso, também foi divulgada a primeira leitura para o PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2020, que anotou uma queda de 4,8%.
  • Essa leitura representa o pior resultado para o PIB desde a crise financeira de 2008.

Contribuições para a mudança percentual no PIB real dos EUA

O que você deve saber hoje

Taxa de desemprego

A atual taxa de desemprego brasileira será divulgada.

A taxa indica a porcentagem da força de trabalho total que está desempregada e procura ativamente por emprego.

  • Os resultados passados, divulgados em março, foram de 11,6%.

Emprego

Índice de Evolução de Emprego do CAGED está disponível.

  • Ele tem por objetivo acompanhar a evolução do emprego formal no Brasil.
  • É baseado em informações dos setores econômicos do IBGE, classificadas por estados da Federação, principais regiões metropolitanas e municípios com mais de 10.000 habitantes (para o estado de São Paulo) e 30.000 habitantes (para os demais estados).
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Balanço orçamentário

Ministério da Fazenda libera demonstração do balanço orçamentário.

O documento é a demonstração contábil pública que discrimina o saldo das contas de despesas e receitas orçamentárias, comparando as parcelas previstas e fixadas com as executadas.

  • A última divulgação, realizada em março, foi de R$ 49,4 bilhões negativos.

Pedidos Iniciais por seguro-desemprego – EUA

O número de pedidos de seguro-desemprego será divulgado hoje.

  • O índice mede o número de pessoas que entraram com pedido de seguro-desemprego pela primeira vez na semana passada.
  • Uma leitura maior do que a esperada deve ser tomada como negativa para o dólar, enquanto uma medida menor do que a esperada é positiva para a moeda norte-americana.
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IPC – Zona do Euro

Índice de preços ao consumidor (IPC) anual para a Zona do Euro disponível para consulta hoje.

  • O indicador mede a evolução dos preços de bens e serviços, sendo referência para a inflação e para as tendências de compra.

Juros – Zona do Euro

Decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros na Zona do Euro será liberada hoje.

  • A decisão da taxa de juros está atrelada à inflação e ao controle da liquidez econômica.


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Radar do Mercado: Vale (VALE3) lucra US$ 239 milhões no 1T20

  • A mineradora registrou um lucro líquido de US$ 239 milhões em 1T20 depois de um prejuízo de US$ 1,562 bilhão no 4T19.
  • O aumento de US$ 1,801 bilhão no resultado foi, principalmente, pelo reconhecimento de despesas one-off no 4T19, tais como os impairments em ativos de níquel e carvão (US$ 4,202 bilhões) e provisões relacionadas à Brumadinho (US$ 898 milhões).
  • Estes efeitos foram parcialmente compensados pelo menor EBITDA ajustado pró-forma (US$ 1,636 bilhão), por maiores despesas financeiras (US$ 1,445 bilhão) e por menor receita de imposto (US$ 764 milhões).

 

Os principais fatores determinantes do resultado financeiro no 1T20 foram:

  • O impacto negativo da depreciação de 29% no Real, de USD/BRL 4,0307 em 31/12/2019 para USD/BRL 5,1987 em 31/03/2020.
  • O menor valor do Real reduziu o resultado dos derivativos utilizados como hedge dos compromissos denominados em Reais (US$ 1,232 bilhão) e aumentou o valor da posição líquida passiva em Dólares da Vale (US$ 464 milhões).
  • O impacto negativo da queda no valor do petróleo sobre o valor das posições de derivativos através da redução do valor de mercado das posições que compõem o programa de hedge de bunker oil (US$ 357 milhões).
  • O impacto positivo da relativa estabilidade do valor das debêntures participativas (US$ 311 milhões), em linha com o comportamento do preço do minério de ferro no trimestre.

Impacto da desvalorização do Real em relação ao Dólar no valor equivalente de caixa, compromissos e derivativos.

 

Além da divulgação do resultado, a empresa prevê retomar na próxima semana as operações de processamento a seco em Timbopeba, parte do Complexo Mariana, com produção mensal de aproximadamente 330 mil toneladas de finos de minério de ferro.

As operações de Timbopeba foram suspensas em março de 2019, juntamente com diversas outras, em meio à revisão da segurança das operações da companhia após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro do ano passado.

Em comunicado ao mercado, a empresa informou que a produção foi autorizada por uma auditoria externa contratada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, conforme acordo entre a Vale e os Promotores na Ação Civil Pública de Timbopeba.

As atividades de processamento a úmido na mina de Timbopeba, por sua vez, devem ser retomadas no quarto trimestre, permitindo à operação atingir a sua capacidade total de produção de cerca de 1 milhão de toneladas por mês.


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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Oferta e demanda: entenda como funciona essa lei da economia

Oferta e demanda são dois conceitos simples, mas de fundamental importância para os empreendedores. Eles influenciam na produção e na precificação de produtos. De modo geral, podemos afirmar que oferta e demanda têm uma relação inversamente proporcional — ou seja, se uma aumenta, a outra diminui.

A economia, tal como as teorias científicas, também tem suas leis. O mercado está sujeito a elas, então o bom administrador deve conhecer os diferentes conceitos e entender como eles influenciam o rumo dos negócios. Ignorá-los significa correr riscos desnecessários, inclusive os perigos de perder competitividade e sucumbir diante das mudanças econômicas.

Quer saber mais sobre oferta e demanda? Continue a leitura deste post e fique por dentro do assunto!

O que são oferta e demanda?

A oferta e a demanda controlam o mercado. São as duas forças mais importantes da economia e o alvo principal dos estudos da microeconomia. É uma lei considerada fundamental para que o mercado funcione de forma sustentável.

Oferta

É alei do suprimento. Ela diz que, se as outras coisas permanecerem iguais quando o preço de um produto aumenta, a tendência é que o total desse produto no mercado aumente. O contrário também é verdadeiro.

Demanda

Afirma que, se todas as outras variáveis permanecerem iguais conforme o preço de um produto aumenta, a demanda por esse bem tende a diminuir. O contrário também é válido.

Quanto mais oferta de uma mercadoria existe, menor é o valor dela. Quando a demanda é maior que a oferta, os preços da mercadoria tendem a aumentar. Em função disso, certos produtos são muito caros.

O ouro, por exemplo, é um metal raro, e isso faz com que seu valor de mercado seja muito alto. Essa é uma realidade tão consolidada que o ouro é um ativo valioso no mercado financeiro.

Quando surgiram esses conceitos?

Um grande economista da Idade Moderna foi Adam Smith. Além de ser considerado o teórico mais importante do liberalismo econômico, é o pai da Economia Moderna. Também é um dos nomes principais que contribuíram para estabelecer os estudos econômicos como uma ciência respeitada.

Adam Smith também criou alguns conceitos. Dois deles são muito comuns em sites, jornais, revistas e mídias diversas. A lei da oferta e da demanda foi criada no ano de 1776, no livro clássico “A Riqueza das Nações”. Para esse economista, havia uma mão invisível que pesava sobre o mercado, determinando seus rumos. Ele explicou:

  • sempre que a oferta de um bem no mercado supera sua demanda (procura), o valor do produto cai;
  • sempre que a demanda de um bem no mercado ultrapassa sua oferta, o valor do produto sobe.

Isso explica certos casos que vemos na nossa rotina. Um exemplo atual é o aumento da demanda por álcool em gel, resultante da pandemia de coronavírus. Com muitas pessoas procurando o produto, o preço dispara.

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Como funciona a lei da oferta e da demanda?

A oferta geralmente é influenciada pela quantidade de matéria-prima/insumos. Também pode haver interferência pela tecnologia, pelo capital e pelo tempo usados na extração e/ou transformação — que são os fatores de produção.

A demanda recebe impacto direto dos seguintes pontos:

  • poder de aquisição da pessoa que precisa de determinado produto ou serviço;
  • necessidades pessoais e gerais;
  • tendências da sociedade;
  • preços das mercadorias.

O preço dos produtos é um fator especial porque o demandante está continuamente analisando se o custo da mercadoria corresponde aos benefícios que ela oferece.

Considere que os consumidores passem a querer um tipo específico de café, que apresente um sabor diferenciado. Nesse caso, a demanda aumenta por esse produto, o que estimula a subida dos preços desse tipo específico de café.

Geralmente, os preços maiores de venda acabam se transformando em um chamariz para empreendedores atenciosos e margens de lucros mais atrativas. Isso faz com que a oferta do grão de café, por exemplo, aumente ao longo de tempo, e os preços do mercado caiam.

No mercado financeiro, a mesma lei também prevalece. Até a bolsa de valores está sujeita às movimentações de oferta e demanda. As ações podem ser vendidas por um preço alto e, no mesmo dia, os valores podem cair.

Isso também está relacionado à oferta e à demanda dos papéis por parte de quem investe. Quando uma empresa está em alta, é natural que as pessoas desejem comprar suas ações. Se a demanda for maior que a oferta de ações, elas certamente terão um preço mais alto. 

como investir na bolsa de valores

O que são curvas de oferta e demanda?

A relação entre oferta e demanda pode ser representada graficamente. Para construir o gráfico, devem ser traçadas duas linhas: uma horizontal (quantidade) e uma vertical (preço).

A oferta é uma curva de inclinação positiva enquanto a demanda é uma curva de inclinação negativa. O ponto de intersecção entre as duas curvas é o ponto de equilíbrio. Nesse caso, a oferta e a demanda ficam equivalentes no mercado.

Qual é a importância do equilíbrio?

Existe um ponto de equilíbrio que é alcançado quando a quantidade que é demandada é igual à quantidade da oferta. Em um mercado ideal, não existem produtos sobrando ou faltando — o que não ocorre na prática.

Esse tipo de situação não se mantém em equilíbrio no longo prazo. Essa é uma consequência natural, visto que as empresas não costumam ter informações tão precisas sobre as condições atuais do mercado.

Além do mais, as preferências dos consumidores mudam com o tempo. No longo prazo, no entanto, esperamos que o mercado possa se adequar como um todo. Durante esse processo, algumas empresas não vão se sustentar e a população vai mudar suas preferências de compra.

O preço de mercado é uma informação valiosa para a alocação de capital por parte dos empresários e dos clientes. Esses valores tendem a informar aos produtores quais são os desejos da população. Também indica qual é a opção de fabricação de determinada mercadoria ou prestação de serviço.

O equilíbrio acontece quando o preço de mercado é o que compele as empresas a ofertarem o suficiente para atender as demandas dos produtos comercializados.

Oferta e demanda são fundamentais para qualquer negócio. Na prática, todos conhecem e vivenciam esses conceitos, mas é importante se informar mais sobre o assunto. Conheça os detalhes e as formas estratégicas de lidar com a oferta e com a demanda, aproveitando as oportunidades. Já que falamos também sobre bolsa de valores, ações e investimentos, vale a pena saber mais sobre o assunto. Descubra alguns filmes sobre o mercado financeiro!

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Vale a pena ter uma casa de praia? O que levar em conta?

Quando está pensando nas suas férias, já parou para se perguntar se é melhor alugar ou comprar um imóvel na praia para chamar de seu? Ter uma casa de praia está entre as metas de muitos brasileiros, mas será que vale a pena fazer essa compra? Se você já decidiu que sim, o que levar em consideração para evitar transtornos e escolher o imóvel ideal?

Há muitas questões a serem avaliadas. Por isso, trouxemos para o blog um conteúdo que esclarece as dúvidas mais comuns, o que ajudará você a tomar a decisão mais vantajosa.

Quer descobrir se a compra de uma casa de praia é mesmo um bom negócio? Continue a leitura!

Vale a pena ter um imóvel na praia?

Um dos dilemas da sociedade moderna está relacionado à qualidade de vida. Quem não deseja sucesso profissional e, ao mesmo tempo, poder desfrutar de bons momentos com a família?

Com o desejo de fugir da rotina atarefada das grandes cidades, muitas pessoas pensam em comprar uma casa de praia. No entanto, surge a dúvida: afinal, vale a pena aplicar meu dinheiro nesse tipo de patrimônio?

Não existe uma resposta pronta para essa questão. Na verdade, é preciso analisar os prós e contras dessa decisão. Então, que tal conhecê-los? Confira na sequência!

Vantagens

Ter a sua própria casa de praia pode ser muito vantajoso. Não é por acaso que muitas pessoas se esforçam para fazer essa aquisição. Se você está avaliando a ideia, é interessante conhecer seus pontos positivos, como:

  • liberdade de ter um imóvel próprio;
  • facilidade para planejar as férias;
  • possibilidade de alugar o imóvel quando ele não estiver em uso.

Em geral, o proprietário tem a oportunidade de descansar e aproveitar feriados e férias em um espaço próprio. Isso permite personalização e reformas, tudo para que o ambiente fique confortável e atenda às suas necessidades.

Desvantagens

Quando o assunto é comprar um apartamento ou uma casa de praia, é preciso ter cautela e entender bem os ônus que essa decisão traz. Você conhece as complicações e desvantagens que pode enfrentar? Veja alguns exemplos:

  • alto valor de aquisição — imóveis no litoral são muito valorizados;
  • despesas fixas durante todos os meses, como água, energia elétrica, IPTU e condomínio;
  • eventuais despesas com caseiro e manutenção do imóvel, como limpeza periódica da piscina.

Percebeu que não há como fugir de certos gastos? Ter um imóvel na praia traz despesas, mesmo quando ele está fechado. Por esse motivo, é importante fazer um balanço patrimonial e analisar se a compra trará mais alegrias ou preocupação e frustração.

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O que levar em consideração?

Depois de examinar todas as vantagens e desvantagens dessa compra, você decidiu que ter a sua própria casa de praia é um bom negócio? Nesse caso, precisamos partir para o próximo passo e avaliar alguns detalhes.

Como estamos lidando com uma aquisição de alto valor e que tem bastante impacto em suas finanças pessoais, é fundamental conferir todos os detalhes. Isso ajuda a evitar prejuízos e problemas no futuro. A ideia é fazer uma compra segura, vantajosa e que atenda aos seus desejos. Acompanhe algumas dicas!

Escolha bem a localização da casa de praia

O primeiro passo para fazer uma compra de sucesso é a análise da localização do imóvel. Verifique as opções e itens como infraestrutura do local, distância de onde você reside, possibilidade de valorização e índices de roubo e violência da região.

Pesquise e compare o preço

Não dá para comprar a primeira casa de praia que você encontrar, não é mesmo? Ainda que ela pareça perfeita, é importante agir com a razão. Faça uma boa pesquisa de mercado e confira se o preço está de acordo com o praticado na região.

Observe a idade do imóvel

A idade do imóvel é outro aspecto a ser analisado. Construções mais antigas tendem a apresentar problemas mais rápido e isso pode representar muitos gastos extras. Por isso, se puder, opte por casas mais novas.

Fique atento à ação da maresia no local

A maresia é um fenômeno muito comum no litoral e, infelizmente, pode causar grandes transtornos. Ela pode enferrujar carros, emperrar portões e até afetar a estrutura do imóvel. Sendo assim, é prudente verificar a existência do problema antes de fechar negócio.

Confira a documentação da casa

Também é imprescindível conferir se a documentação do imóvel está em dia. Verifique se existem pendências tributárias, se as licenças estão atualizadas e se existe algum impedimento judicial sobre o bem. Esses cuidados evitam dores de cabeça no futuro.

Tenha em mente o custo final da compra

Por fim, é importante que você considere o custo total da compra, não apenas o valor do imóvel. Isso significa que os gastos com transferência de propriedade e reformas, por exemplo, não podem ser ignorados.

Como comprar uma casa de praia?

Depois de tudo o que foi apresentado, é hora de colocar a meta no papel e começar a dar andamento ao seu plano. Buscando ajudar você a alcançar esse objetivo, selecionamos algumas estratégias financeiras.

Planeje-se para essa aquisição

Toda decisão que envolve dinheiro requer planejamento. Portanto, suas principais tarefas são organizar as finanças, fazer as contas e estudar como economizar para comprar o imóvel.

Você tem uma reserva financeira? Talvez seja interessante usar uma parte como entrada. Sua renda mensal é suficiente para arcar com a manutenção do imóvel? Caso não, é importante buscar uma renda extra.

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Escolha entre pagamento à vista ou parcelado

O financiamento e o investimento são dois modos de fazer essa aquisição. Essa decisão é muito importante, especialmente porque tem impactos em sua vida financeira.

Caso tenha dinheiro suficiente para a compra à vista, é prudente analisar se essa decisão não acabará com sua reserva financeira. Se for financiar o imóvel, estude bem as condições do financiamento e observe os juros e demais encargos do contrato. Como vimos, esse pode ser um bom negócio ou não. Isso depende do seu perfil, das suas necessidades e, claro, da sua situação financeira.

Aproveite bem as dicas e informações apresentadas no texto para decidir se você deve ou não comprar uma casa de praia. Caso opte pela aquisição, cuide para que isso não afete suas finanças pessoais e traga os resultados esperados. Precisa de ajuda para controlar suas despesas e descobrir se é possível conquistar esse objetivo? Baixe gratuitamente a nossa planilha de gastos!

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Morning Call: Dívida Pública, Cornavírus, Ibovespa, Fluxo Cambial, Divulgação do IGP-M, Petróleo – EUA e PIB – EUA

“As pessoas mais fortes não são aquelas que mostram força diante de nós, mas as que vencem batalhas sobre as quais não sabemos nada.” – Jonathan Harnisch

Gráfico do dia

Dívida global como porcentagem do PIB global, por setor

O que aconteceu nas últimas 24 horas?

Dívida Pública

Nesta terça-feira (28), a Secretaria do Tesouro Nacional informou que a Dívida Pública Federal caiu 1,55% em termos nominais no mês de março, atingindo um total de R$ 4,215 trilhões.

  • O valor ficou fora da meta proposta no PAF (Plano Anual e Financiamento), que propunha uma oscilação entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões para o fim de 2020.
  • No mês de fevereiro, as emissões da Dívida Pública Federal somaram R$ 21,58 bilhões enquanto os resgates totalizaram R$ 143,58 bilhões.
  • Com isso, foi auferido um resgate líquido de R$ 122 bilhões.

Cornavírus

Nesta terça-feira (28), foram registrados novos 474 óbitos e 5.385 casos da doença em um período de 24 horas.

  • Com a atualização, o Brasil soma 5.017 vítimas fatais e 71.886 casos confirmados e ultrapassa a China em número de óbitos de acordo com os números da Organização Mundial da Saúde.
  • Ainda nesta terça, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou que testes rápidos para a detecção do coronavírus poderão ser realizados em farmácias e drogarias.
  • A permissão, no entanto, será concedida apenas enquanto durar a pandemia.
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Ibovespa

O Ibovespa voltou à casa dos 80 mil pontos devido a um certo alívio no campo político e a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020 das empresas brasileiras.

  • O índice fechou a terça-feira (28) em alta de 3,93% aos 81.312 pontos e, em nenhum momento do dia, ficou negativo.
  • O cenário também foi positivo em relação ao dólar, que encerrou a sequência de cinco altas consecutivas em relação ao real.
  • Com isso, a moeda americana apresentou queda de 2,53%, cotada a R$ 5,515.

Número de alunos afetados pelo fechamento de escolas em todo o mundo

O que você deve saber hoje

Fluxo Cambial

O Fluxo Cambial Estrangeiro no Brasil será liberado hoje.

Esse índice mostra o fluxo de capital que é investido no país por não residentes.

  • O desenvolvimento de países emergentes está diretamente atrelado à entrada de dinheiro externo.

Divulgação do IGP-M (mensal)

  • As projeções para inflação estão na casa dos 1,20 % nesse mês de abril.
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Petróleo – Estados Unidos

O estoque de petróleo bruto da Energy Information Administration (EIA) estará disponível para consulta hoje.

  • Os números evidenciam a quantidade de óleo armazenada por empresas americanas e fornecem uma estimativa de quanto tempo os estoques atuais vão durar.
  • O nível de estoque influencia no preço dos produtos petrolíferos e pode impactar na inflação.

PIB – Estados Unidos

  • Projeção trimestral do produto interno bruto dos EUA estará disponível para consulta hoje.
  • Os valores percentuais demonstram a evolução da economia como um todo, sendo o consumo no período o fator de maior impacto.


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Radar do Mercado: AES Tietê (TIET11) divulga carta enviada por sua controladora

Nesta terça-feira (28), a AES Tietê divulgou uma carta que a sua controladora, AES Holding Brasil, enviou para a B3. Na carta, são feitas críticas a B3 pelo ofício emitido na segunda-feira (27) em que a instituição se posiciona em relação ao voto em incorporações e fusões de companhias.

No comunicado, o posicionamento da B3 é a favor de que os acionistas de empresas listadas no nível 2 de governança da bolsa teriam direito de voto em caso de assembleias para deliberar sobre propostas de incorporação ou fusão. Tal ofício foi divulgado dias depois de a AES Holding afirmar que não reconheceria os votos dos acionistas preferencialistas da AES Tietê sobre a fusão com a Eneva.

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Com isso, a AES Holding julgou que tal posicionamento da B3 possa interferir na disputa da combinação de negócios feita pela Eneva com a sua subsidiária, AES Tietê, no Brasil. “Ao emitir o ofício, essa Bolsa de Valores interferiu diretamente em uma disputa societária suspensa pela retirada da proposta da Eneva no dia 21 de abril de 2020”, afirmou a AES Holding.

Além disso, a controladora também ressaltou que apenas o diretor-presidente da B3 poderia solucionar casos omissos e situações não previstas no regulamento, enfatizando que o ofício emitido não tinha a assinatura do CEO.

Diante desta situação, a controladora solicitou à B3 que os termos do ofício “sejam considerados sem efeito até que um debate mais amplo no mercado tenha ocorrido”, já que entende que não existe nenhum caso omisso ou situação não prevista. Além disso, a AES Holding também solicitou que, para qualquer manifestação da Bolsa de Valores, sejam concedidos 30 dias para que ela possa se manifestar em relação à oferta da Eneva.

Por fim, a AES Tietê comentou que a sua administração está avaliando o conteúdo da carta de maneira detalhada e que manterá o mercado informado sobre eventuais desdobramentos.


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terça-feira, 28 de abril de 2020

Venture capital: entenda como funciona esse investimento

Startups e fintechs no Brasil levam inovações a diversos segmentos da economia e crescem de forma rápida. O cenário é um terreno fértil para o venture capital, que pode ser uma alternativa de investimento lucrativa em um cenário de juros baixos.

Por meio de fundos de investimento, o também chamado capital empreendedor aplica dinheiro em empresas que têm grande potencial de crescimento.

Continue a leitura para saber mais sobre como funciona essa aplicação financeira!

Afinal, o que é venture capital?

O venture capital é uma aplicação feita por meio de fundos de investimento em participações (FIPs), regulados e supervisionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esses fundos investem em empresas de médio porte, a exemplo de startups e fintechs em desenvolvimento, que já faturam alguns milhões. Em troca, se tornam sócios da companhia.

Como os fundos têm uma fatia da empresa e assumem o risco da operação, o investimento não é passivo. Ao longo do período de investimento, os sócios buscam agregar valor à empresa, principalmente em sua estratégia e gestão. Por isso, a aplicação também é conhecida como capital inteligente (smart money).

Essa ajuda pode acontecer na forma de novas injeções de capital, relacionamento com fornecedores e compradores e criação de uma política de governança corporativa.

O dinheiro dos FIPs provêm de recursos próprios e de terceiros. Alguns exemplos são:

  • fundos de pensão;
  • gestoras de fortunas (family offices);
  • agências de desenvolvimento e fomento de novos negócios;
  • investidores qualificados.

O venture capital surgiu nos Estados Unidos, país no qual o mercado financeiro é mais desenvolvido e oferece mais opções de aplicações a quem investe. Uma das características que impulsionou a modalidade foi o domínio de fortunas individuais e de famílias no início do século XIX, como a dos Rockefellers. Com uma carteira ampla de investimento, as famílias viam o capital empreendedor como uma forma de potencializar lucros.

biblioteca financeira

Em mercados em desenvolvimento, como o do Brasil, o venture capital é uma forma de acesso para empresas que ainda não obtêm crédito via bancos. Mesmo as que conseguiriam o crédito bancário podem preferir o venture capital devido à flexibilidade de condições e ao custo menor.

Venture capital × private equity: quais são as semelhanças e diferenças?

O venture capital e o private equity têm o mesmo objetivo: buscam acelerar o desenvolvimento de empresas nas quais investem. A diferença entre as duas modalidades de investimento é basicamente o estágio de maturidade da empresa na qual investem.

O private equity costuma aplicar dinheiro em organizações consolidadas. O objetivo é prepará-las para abrir capital, fundirem-se a outras empresas ou serem adquiridas.

Já o venture capital tem foco nas empresas que já faturam bem, mas ainda estão em fase de crescimento e desenvolvimento. Ou seja, é uma etapa anterior à do private equity e posterior à de empresas que acabam de abrir um negócio.

Em ambas as modalidades, cada fundo segue uma estratégia própria. Por exemplo, há os que:

  • exigem o controle acionário da empresa;
  • buscam participações minoritárias;
  • recuperam empresas com dificuldades financeiras.

Outros podem ter tanto uma estratégia de private equity quanto também uma de venture capital.

Como funciona o venture capital?

Como busca desenvolver as empresas investidas no fundo, o capital empreendedor trabalha com prazos médios ou longos de investimentos.

O processo pode ser dividido entre investimento, monitoramento (no qual o fundo acompanha o desempenho da empresa e auxilia na sua estratégia) e desinvestimento.

Depois de captar recursos, o fundo instaura um processo de análise. Primeiro, verifica toda a documentação da empresa e as informações sobre o modelo de negócios, por exemplo, equipe, balanços e diferenciais competitivos. Na sequência, escolhe as mais promissoras e adequadas à sua estratégia.

O valor da empresa então é precificado e negociado entre fundo e empresa. O fundo realiza uma auditoria para investigar se existem questões societárias, contratos e eventuais dívidas que podem ter impacto no negócio. Caso a empresa seja aprovada nesse pente-fino, o dinheiro é investido.

Na fase de desinvestimento, o fundo pode sair do negócio após:

  • venda da empresa a concorrentes;
  • recompra da participação do fundo pela empresa investida;
  • venda da participação para outros fundos;
  • abertura de capital da empresa.

Os fundos têm duração preestabelecida em regulamento, que pode chegar a dez anos. Atingido esse prazo, os fundos se desfazem de suas participações nas empresas investidas e devolvem o dinheiro aos cotistas que investiram. Antes disso, pode surgir uma oportunidade de vender a participação na empresa, a exemplo de uma eventual aquisição.

O que as pessoas que investem buscam no venture capital?

O venture capital é uma alternativa de diversificação de investimentos que permite aumentar a lucratividade da carteira em prazos mais curtos.

Outra característica que chama atenção de quem investe é contribuir para o crescimento de empresas, em geral inovadoras, que possam ter grande impacto na sociedade.

Portanto, a aplicação é destinada a perfis arrojados, que têm a maior parte da carteira investida em renda variável e na bolsa de valores.

como investir na bolsa de valores

Vale a pena investir em fundos de venture capital?

O sucesso do investimento do fundo de venture capital dependerá do uso correto de recursos, de uma estratégia adequada e da receptividade dos gestores. Portanto, essa modalidade exige um pensamento de longo prazo de quem aplica. Como recompensa, pode gerar retornos maiores que os das ações.

Por conta dessas características, a modalidade venture capital é destinada majoritariamente aos chamados investidores institucionais, a exemplo de fundos de pensão e seguradoras. Contudo, Pessoas Físicas também podem ter acesso a ela. Isso é feito por meio de fundos de fundos (FOFs) e dos chamados family offices — as gestoras de grandes fortunas que mencionamos.

O risco de investir em venture capital é superior, apesar de calculado, e o prazo para venda da participação é de, no mínimo, dois anos. Por isso, a barreira para entrar na modalidade é mais alta. Geralmente, é destinada a investidores qualificados. Ou seja, quem tem mais de R$ 1 milhão para investir.

Agora que você conhece o venture capital e sabe que pode ser uma alternativa arrojada e lucrativa, veja outros tipos de fundos de investimento.

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Afinal, o que é um fundo espelho? Entenda como ele funciona

Você já ouviu falar em fundo espelho? Entre os fundos de investimento, ele é pouco conhecido, mas oferece boas vantagens, especialmente para quem deseja diversificar a carteira. O fundo espelho funciona como uma cópia de um fundo principal.

Neste artigo, você vai entender o que é um fundo espelho e como ele funciona na prática. Também vai conhecer as principais vantagens e desvantagens desse tipo de aplicação, como ela pode se adequar ao seu perfil e como investir nessa categoria. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre o tema!

O que é um fundo espelho?

O fundo espelho é um conceito derivado dos fundos multimercado. Como o próprio nome já indica, é um fundo que espelha o desempenho de outro. Nos fundos multimercado, gestores especializados têm a função de administrar recursos alocados no fundo. Recebem, portanto, a tarefa de montar estratégias viáveis e investir recursos de cotistas em ativos de renda fixa e de renda variável.

A ideia básica do fundo espelho é que as pessoas possam investir com mais facilidade. Em vez de aplicar diretamente no fundo multimercado, composto por inúmeros traders profissionais, é mais simples optar pelo fundo espelho. Assim, empresas de gestão especializada fazem uma arbitragem entre os cotistas e a organização do fundo principal.

Investir no fundo espelho significa que dois ou mais fundos aplicam nos mesmos ativos. O valor unitário do fundo espelho, no entanto, é diferente do fundo subjacente. Isso acontece porque o fundo espelho é lançado em outra data, com o preço inicial modificado. 

Ao reproduzir a mesma carteira de ativos do fundo principal, escolher o fundo espelho pode ser uma estratégia eficaz para quem busca investimentos mais consolidados. Antes de entender como ele funciona na prática, vale ressaltar que fundos da classe multimercado são um pouco mais arriscados. Logo, são mais aconselhados para quem tem certa experiência com o mercado financeiro

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Como ele funciona na prática?

Em determinado momento, os fundos multimercado podem atingir um patrimônio exorbitante, tornando mais complexa a tarefa de gerir os recursos. Quando isso acontece, a gestão especializada pode aproveitar o momento para abrir um fundo espelho. Nesse tipo de tática, aumenta-se a janela de resgate, criando tanto vantagens quanto desvantagens para aqueles que investiram. 

Vamos a um exemplo prático: suponhamos que uma gestora de investimentos recolha capital dos clientes e aplique esses recursos em um fundo de referência. Se ela utiliza o mesmo CNPJ, possibilita a transferência de custódia de um jeito mais simples. 

Em certos distribuidores, ao criar um fundo espelho, muda-se a personalidade jurídica. Isso significa que, para sair desse fundo, quem investiu recursos deve pedir o resgate. Ocorre então a tributação de fundos, opção que nem sempre é vantajosa para os cotistas. 

A gestora de investimentos pode realizar essa manobra para replicar a carteira dos clientes, tornando-a exclusiva de sua própria plataforma. Mas se os cotistas quiserem fazer uma mudança de distribuidora a custódia do dinheiro não pode ser transferida. Essa prática é comum em corretoras e bancos que distribuem fundos de terceiros. 

Inclusive, os fundos dos bancos são opções viáveis para quem deseja começar a aplicar. Eles cobram uma taxa administrativa e valores iniciais mínimos, além de fazerem a gestão orientada de acordo com o seu perfil. O Itaú Managed Port 3 II FICFI Mult, por exemplo, é um multimercado com a maior quantidade de fundos espelho existentes no Brasil. 

Vale a pena investir em um fundo espelho?

As vantagens dos fundos de investimento são inúmeras: praticidade, custos baixos, acesso a uma gestão profissional, menos burocracia para quem investe, entre outras. Como o fundo espelho se encaixa nessa categoria? É uma boa opção de investimento? Veja a seguir suas principais vantagens e desvantagens.

Vantagens

As vantagens de investir no fundo espelho são:

  • chances de ter acesso a um produto similar ao principal;
  • você investe em produtos diferentes, sem precisar comprá-los separadamente;
  • gestão especializada para ajudar você;
  • diversificação da carteira de investimentos;
  • retornos significativos sobre a rentabilidade da renda fixa, mesmo se as taxas de juros forem altas;
  • acesso a fundos no exterior, disponíveis sem custos de entrada ou saída;
  • você pode usar um preço mais baixo para comprar, isto é, utilizar menos capital para investir;
  • existe uma ampla variedade de fundos para escolher;
  • alguns fundos podem oferecer versões menos alavancadas, ideais para iniciantes.

Desvantagens

Confira agora as desvantagens desse tipo de investimento:

  • preços unitários podem cair devido a flutuações nas taxas de câmbio;
  • pode apresentar taxas mais altas do que outros fundos;
  • menor liquidez, ou seja, o resgate do valor demora mais; 
  • a mobilidade de quem investe é limitada;
  • investimento com riscos maiores;
  • o grande volume de compra e venda pode exigir tempo de execução adicional;
  • enquanto no fundo principal o resgate da cota pode ser realizado em até 30 dias, no fundo espelho pode demorar até 60 dias.

Assim como em qualquer tipo de investimento ou operação financeira, o fundo espelho apresenta prós e contras. O importante é avaliar quais são os seus objetivos e fazer uma pesquisa antes de seguir qualquer caminho.

Você prefere agir com cautela? Os investimentos de renda fixa podem ser interessantes, como a cartela de poupança, o Tesouro Direto, as letras de câmbio, o CDB, entre outros. Gosta de enfrentar novos desafios? Fundos de investimento de renda variável, como as ações, são boas alternativas. Deseja investir nos dois tipos, mas não sabe como começar? Os fundos multimercado servem para mesclar essas opções.

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As vantagens e desvantagens dependem da quantidade de capital que você pretende aplicar, e variam de acordo com o seu perfil. O fundo espelho é indicado para quem não tem pressa: os prazos para a retirada de recursos são médios ou longos. Caso você queira movimentar o seu dinheiro com frequência, essa não é a melhor opção.

O fundo espelho é um caminho vantajoso para quem busca diversificação nos investimentos e mais rentabilidade. Com as vantagens oferecidas, você pode aumentar o seu capital e contar com ajuda especializada para não passar sufoco. Aproveite e saiba tudo sobre o tema com o nosso guia sobre fundos de investimento. O download é gratuito!

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Morning Call: Socorro aos estados, Ibovespa, Coronavírus, Inflação, Empréstimos e Petróleo – Estados Unidos

“É sempre melhor começar onde as coisas estão, não onde você gostaria que elas estivessem.” – Thibaut

Gráfico do dia

As mulheres mais ricas do mundo

O que aconteceu nas últimas 24 horas?

Socorro aos estados

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que pretende apresentar nesta quinta-feira (30) o relatório do projeto de socorro aos estados que substitui o plano Mansueto.

  • A proposta prevê o congelamento dos salários de servidores federais, estaduais e municipais por 18 meses como contrapartida aos recebimentos de recursos.
  • De acordo com Alcolumbre, a estimativa dada pelo Ministério da Economia é que cerca de R$ 130 bilhões sejam poupados no período.
  • “Há 15 dias, a discussão era cortar 25% dos salários dos servidores municipais, estaduais e federais. Então, acho que seria um gesto evitarmos os reajustes por 18 meses e, em contrapartida, termos os recursos para ajudar os estados e municípios”, afirmou o presidente da Casa.
  • A votação da proposta deve ocorrer neste sábado (02) devido ao feriado do Dia do Trabalho na sexta-feira (01). 

Ibovespa

O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 3,86% aos 78.238 pontos nesta segunda-feira (27) após o tombo da semana anterior.

  • O movimento de alta acompanhou os principais índices internacionais com a expectativa da retomada econômica após anúncio de reabertura de países europeus e estados norte-americanos.
  • Além disso, o clima de otimismo também foi alavancado pelas declarações de confiança do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Ministro da Economia, Paulo Guedes.
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Coronavírus

De acordo com o Ministério da Saúde, foram notificadas 338 novas vítimas fatais e 4.613 novos casos confirmados.

  • Com isso, o país soma 4.543 vítimas fatais e 66.501 casos confirmados.
  • Por outro lado, o número de pessoas que se recuperaram da doença já chega a 31.142.
  • Assim, do total de 66.501 casos, 47% já podem ter desenvolvido imunidade contra o coronavírus.

Coronavírus causa excesso de oferta de produtos refinados

O que você deve saber hoje

Inflação

IPCA – 15 (índice de preço ao consumidor amplo) será divulgado hoje.

O índice mede a variação de um conjunto de preços de bens e serviços habituais de uma família durante um determinado período.

Ele compara o custo de aquisição de uma seleção de produtos e serviços com o custo da mesma seleção em um período anterior determinado.

Empréstimos

Indicador brasileiro de empréstimos bancários mensais será liberado hoje.

O valor demonstra a variação total de empréstimos bancários em circulação, emitidos para pessoas físicas e jurídicas.

  • Os débitos são correlacionados ao índice de confiança do consumidor.

Petróleo – Estados Unidos

O estoque de petróleo semanal do American Petroleum Institute (API) estará disponível para consulta hoje.

Os números evidenciam a quantidade de óleo armazenada e, portanto, fornecem uma estimativa de quanto tempo os estoques atuais vão durar.

  • Os resultados impactam na demanda dos EUA por petróleo bruto.


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Radar do Mercado: Hypera (HYPE3) divulga resultados do 1T20

Assim como várias empresas brasileiras, a Hypera também foi impactada pela pandemia. Mas, por estar ligada ao segmento de saúde, o COVID-19 impactou positivamente alguns dos indicadores da companhia.

No trimestre, o sell-out (processo de comercialização direta ao cliente) aumentou 11,1%, anotando crescimento na casa dos dois dígitos pelo quarto semestre consecutivo. O bom desempenho foi alavancado pelo aumento das vendas na área de Consumer Health, dada a iniciativa dos consumidores de adquirirem medicamentos isentos de prescrição.

As categorias mais beneficiadas pelo aumento na demanda de Consumer Health foram os antigripais, analgésicos, vitaminas e suplementos. Já em produtos de prescrição, os destaques foram para as marcas Rinosoro, Predsim, Colflex, Ofolato e, principalmente, Addera D3.

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O Addera D3 teve o sell-out impulsionado por estudos que reforçam a importância da vitamina D para a regulamentação do sistema imunológico e redução do risco de infecções respiratórias. Adicionalmente, a marca ainda registrou recorde de vendas no mês de março.

Por outro lado, a companhia destacou que já foi possível sentir o impacto negativo do sell-out em categorias como dermatologia e pediatria, em consequência da redução de consultas médicas no período.

Dessa maneira, a receita líquida da companhia no 1T20 foi de R$ 815 milhões com preservação da margem Ebitda das Operações Continuadas dada a disciplina na gestão de custos e despesas, atingindo o valor de 30,5%. Além disso, também foram declarados JCP no trimestre em um montante de R$ 185,5 milhões, um crescimento de 15,2% em relação ao total declarado no 1T19.

Por fim, a Hypera ressaltou que a pandemia trouxe desafios adicionais à sua operação e, com isso, tem tomado as medidas necessárias para a segurança e bem-estar de seus colaboradores e das comunidades com que se relaciona. “Como empresa farmacêutica, a Hypera Pharma deve garantir aos brasileiros o acesso à saúde, sem perder de vista a preservação do bem-estar integral de suas equipes e das comunidades com que se relaciona”, afirmou a companhia em documento divulgado.


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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Afinal, vale a pena ser MEI? O que diz a legislação?

Muito se questiona sobre se vale a pena ser MEI no Brasil. A verdade é que ser Microempreendedor Individual tem suas vantagens e desvantagens. Sempre há os dois lados da moeda, e é preciso considerar ambos para escolher a opção mais vantajosa para o seu caso.

É indiscutível que o MEI usufrui de alguns privilégios. Essa categoria de trabalho foi criada para que os trabalhadores informais tivessem condições de trabalhar dentro da lei. Isso prova que o trabalho formal é mais rentável do que as atividades realizadas na informalidade. Além disso, é mais seguro.

Vale observar que os profissionais autônomos e microempresários podem optar por ser microempreendedores e formalizar seus negócios. Será que é uma boa ideia para seu caso? Veja se realmente vale a pena ser MEI a partir da leitura deste artigo.

O que é MEI?

MEI é sigla para Microempreendedor Individual. De forma resumida, a categoria foi criada pela Lei Complementar nº 128/2008, mas só foi publicada em 2009. O termo MEI representa a pessoa que exerce atividades por conta própria, mas de maneira regularizada. Isso significa que a empresa é a própria pessoa.

Os primeiros beneficiados pela lei foram os profissionais autônomos, que regularizaram sua situação com o governo, pagando tributos e recebendo benefícios. Confira alguns deles a seguir:

  • direito à aposentadoria;
  • direito ao auxílio-maternidade;
  • criação de um CNPJ;
  • possibilidade de oferecer notas fiscais aos clientes.

Outros profissionais também podem adotar essa categoria. É uma opção valiosa para startups na etapa inicial, por exemplo. Quem não tem muito capital de giro mas deseja atuar maneira formalizada deve considerar abrir um MEI.

Quais são as regras do MEI?

Para saber se vale a pena ser MEI, é importante conferir todas as regras a serem seguidas. Uma delas é que o Microempreendedor Individual deve ter um faturamento anual limitado a R$ 81 mil. Esse limite máximo era de R$ 60 mil, mas foi alterado em 2018.

Quem vai abrir o MEI também não pode ser administrador, sócio ou titular de outra empresa. Além disso, é possível contratar apenas um funcionário. O MEI também deve efetuar no máximo uma das atividades econômicas que constam no Anexo III da Resolução do Comitê do Simples Nacional número 94/2011.

Quais são as obrigações do MEI?

O Microempreendedor Individual deve, obrigatoriamente, se enquadrar no regime tributário Simples Nacional. Essa é a categoria que paga menos tributos, tendo isenção de:

  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O MEI paga somente uma taxa por mês. Ela é equivalente à Previdência Social e ao Imposto Cobrado sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) ou ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

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Quando vale a pena ser MEI?

Agora vamos mostrar quando vale a pena ser MEI. É importante analisar se a manutenção do negócio como Microempreendedor Individual é vantajosa. Se, como MEI, é possível manter a média mensal de faturamento de R$ 6.750, pode ser mais vantajoso estar nessa categoria. Se a pessoa vier a se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte, mesmo permanecendo no Simples Nacional, provavelmente terá uma tributação maior que a do MEI.

O limite de faturamento não pode ser ultrapassado, considerando a tolerância de 20% concedida pela legislação. Do contrário, o MEI pode pagar multas e tributos sobre o valor que excede o limite. Portanto, é conveniente anotar todos os ganhos mensalmente, além de não descuidar de seus gastos.

Caso seja possível trabalhar somente com um funcionário, o MEI é uma boa opção. Se for necessário aumentar a quantidade de funcionários, não é possível mais permanecer nessa categoria. Além disso, a quantidade de tributos será aumentada.

Também veja se vale a pena ser MEI analisando a questão de empréstimos bancários. Nem todas as instituições financeiras estão dispostas a conceder muito crédito ao Microempreendedor Individual. Caso o empreendedor não precise realmente recorrer a essa alternativa, mantendo um crescimento equilibrado, permanecer como MEI é a melhor solução para as finanças.

MEI ou CLT: como escolher?

CLT é a abreviação de Consolidação das Leis do Trabalho, que são as regras que regulamentam o sistema de trabalho entre empresa e empregado. Para saber se vale a pena ser MEI ou trabalhar como funcionário da CLT, é importante comparar os benefícios que elas oferecem ao profissional.

O MEI recolhe apenas um tributo de valor fixo conforme a atividade. Nesse tributo, está recolhido o INSS. O empregado que trabalha sob o regime da CLT recolhe o INSS conforme o salário. Uma alíquota X incide mensalmente sobre os vencimentos, a fim de completar o valor mensal que a própria empresa paga para garantir a aposentadoria do trabalhador.

O trabalhador CLT ainda recebe verbas trabalhistas, como 13º salário, férias, seguro-desemprego (em caso de demissão), horas extras e FGTS, que é depositado mensalmente. O MEI não tem direito a nada disso. Ele fará jus ao 13º salário somente quando se aposentar.

O que a lei diz sobre trabalhadores MEI?

Tudo começou com a Lei Complementar nº 128/2008, que modificou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, criando a figura do Microempreendedor Individual. Essa lei passou a vigorar em 1º de julho de 2009. Ela prevê que o empreendedor deve praticar uma das atividades econômicas previstas no Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018. É esse documento que define as funções permitidas ao MEI.

Certas atividades foram removidas da lista, como personal trainer, arquivista de documentos, técnico contábil e contador. Conforme o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), essas funções estão associadas a atividades intelectuais e já são regulamentadas. Em função disso, ficam fora de uma das regras determinadas para o Microempreendedor Individual.

Tudo indica que essa foi uma adequação, já que ao MEI não são permitidas atividades regulamentadas, considerando que ele é empresário.

As demais atividades se mantiveram e algumas foram adicionadas, como:

  • apicultores;
  • locadores de bicicleta;
  • cerqueiros;
  • locadores de motocicleta;
  • locadores de material e equipamento esportivo;
  • viveiristas;
  • locadores de videogame;
  • prestadores de serviços de poda/colheita/preparação de terreno/semeadura e roçagem, destocamento, gradagem, lavração e sulcamento.

Avalie com cuidado seu negócio para saber se vale a pena ser MEI, trabalhar em regime CLT ou formar uma micro/pequena empresa. Como sempre, as questões financeiras serão determinantes na hora da decisão.

Os fatores financeiros são realmente muito importantes para o empreendedor, opte ele por qualquer atividade, seja sua empresa grande ou pequena, seja ou não um MEI. Por isso, convém manter as finanças pessoais e profissionais sob controle. Agora que você já tem tudo para saber se vale a pena ser MEI, aproveite para ver uma excelente planilha de gastos para otimizar a sua gestão. Confira!

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Quero mudar de profissão, e agora? 10 passos que vão ajudar

Você já teve vontade de mudar de profissão? Esse é um passo assustador para muitas pessoas, mas, com um bom planejamento, é possível fazer. É preciso levar em consideração todos os aspectos envolvidos nessa mudança. Por exemplo, avaliar qual é a nova carreira que você quer perseguir e preparar suas finanças pessoais para essa transição.

Se mudar de profissão está entre suas metas para 2020, como fazer isso da melhor forma possível, sem se lançar por impulso em território desconhecido? É isso que vamos ver neste artigo.

1. Avalie sua satisfação com o trabalho atual

Toda e qualquer mudança que se queira fazer, na vida pessoal, profissional ou em qualquer outro campo, começa por um mapeamento da situação atual. Imagine que você queira reformar sua casa. O primeiro passo é entender o estado atual do imóvel, olhar a planta e ver quais são as possibilidades que ela oferece.

O mesmo vale para uma mudança de carreira. Como está sua vida profissional? Quais conhecimentos e competências você tem que podem ser aproveitados no seu próximo movimento? O que traz satisfação no seu trabalho atual e o que você quer evitar? Esse mapeamento vai ajudar a traçar os próximos rumos e a evitar cair em outras situações que deixem você igualmente insatisfeito.

2. Faça uma reserva financeira

Se você já avançou um pouco na carreira, sabe que esse foi um longo e árduo caminho. Teve o investimento em anos de formação e toda a experiência acumulada. É isso tudo que agregou valor ao seu currículo e fez com que você chegasse aonde está hoje.

Mudar de profissão, por vezes, exige que você volte alguns passos nessa trajetória para corrigir o rumo. Isso pode significar ficar algum tempo ganhando menos ou até sem renda. Para não passar apuros, faça uma reserva de emergência que permita atravessar esse período sem grandes apuros.

A recomendação é ser conservador nesse cálculo para evitar problemas financeiros. Se possível, enxugue seu orçamento e reduza os gastos até entender como ficará sua vida na nova condição. Não tenha medo de diminuir o padrão de vida temporariamente.

Lembre-se de que você está em uma maratona, não em uma corrida de cem metros. Por isso, precisa ter alguma liberdade financeira para percorrer essa jornada.

reserva de emergência

3. Entenda o mercado

Perseguir os próprios sonhos é maravilhoso, mas, como diz o ditado, é importante manter a cabeça nas nuvens e os pés na terra. Assim, se você quer mudar de profissão, busque o máximo possível de informações sobre o mercado no qual pretende atuar. Tome cuidado para não idealizar a carreira.

Isso é comum, por exemplo, quando a pessoa resolve deixar o mundo corporativo para abrir o próprio negócio. Muita gente tem uma ideia idílica de ser o próprio patrão e ignora as muitas dificuldades que os empreendedores enfrentam.

4. Busque capacitações

Mais uma vez: você não chegou aonde está por um passe de mágica. Teve muito suor nessa trajetória, e a próxima não será diferente. Se você já sabe qual é a área na qual quer atuar, entenda quais são as capacitações necessárias para fazer a transição.

Nem sempre isso envolve fazer outra graduação. Aliás, na maioria das vezes não é o caso. Podemos estar falando ainda de educação formal ou mesmo informal, buscando conhecimento sobre o tema em livros, na internet ou com quem trabalha na área.

5. Converse com quem já fez uma mudança

Você pode até achar que está dando um passo no escuro, mas, acredite, esse é um caminho que muitas outras pessoas já trilharam. Conversar com algumas delas pode ser altamente proveitoso. Elas vão contar como se prepararam, os erros que cometeram, o que fariam diferente e também o que funcionou bem.

Além disso, é reconfortante falar com quem entende o momento pelo qual você está passando agora. Especialmente se as pessoas do seu círculo mais próximo, como amigos e familiares, não estiverem tão seguras de que você deva fazer essa mudança.

6. Invista no networking

Construir uma reputação e ser conhecido no mercado é metade do caminho andado em qualquer carreira. É claro que nossos conhecimentos também são importantes, mas precisamos de pessoas que os reconheçam. Invista em conhecer gente da área, frequente cursos e workshops, converse com outros profissionais e torne sua marca pessoal conhecida no mercado.

7. Cuide da sua saúde

Cuidar da saúde vale para tudo, não é? Se a mente é o nosso motor, o corpo é a carroceria. Não vamos a lugar nenhum se os dois não estiverem em ordem. Além disso, mudar de profissão exige muita energia e empenho e, logo, é mais importante do que nunca estar com a saúde em dia.

A mudança de profissão vai envolver passar algum tempo fora do mercado de trabalho? Então não se esqueça de pesquisar um bom plano de saúde e inserir essa despesa extra na sua planilha de gastos.

8. Persista

Infelizmente, nada vem fácil. Qualquer que seja a mudança que você queira fazer, haverá obstáculos e alguns tropeços para isso. Você pode amenizá-los por meio de um bom mapeamento. Entenda quais são esses riscos e qual é o plano para lidar com eles caso se materializem. Mas a verdade é que é impossível estar totalmente preparado para tudo.

Por isso, tente se abalar o mínimo possível com as quedas. Você vai precisar da sua energia e de uma boa dose de otimismo para continuar. Não estamos falando de otimismo sem fundamentos, mas de manter o foco no seu objetivo, tendo consciência de que os percalços fazem parte da jornada.

9. Aprimore suas competências

Lembre-se de que você pegou o bonde andando e precisa fechar as lacunas em relação a quem já está na sua área de destino. Por isso, é importante entender quais são as competências requeridas na sua nova carreira e correr atrás delas.

Não estamos falando apenas de conhecimentos técnicos, mas também de possíveis competências atitudinais. Na nova profissão, pode ser que você tenha que falar mais em público, por exemplo. Nesse caso, faz sentido procurar algo que ajude a se desenvolver nesse sentido.

10. Saiba a hora de mudar de estratégia

Como dissemos, o planejamento é fundamental, mas é impossível saber se tudo vai sair conforme previsto. Por isso, é preciso ter um plano B e talvez ainda um plano C. Se as coisas não correrem conforme planejado, qual é a hora de mudar de estratégia? E qual será a nova estratégia?

Acompanhe seu progresso colocando metas intermediárias pelo caminho. Por exemplo, em seis meses você precisa já ter conseguido algum trabalho na nova área, ainda que seja temporário ou de freelancer. Em um ano, precisa já estar se movimentando bem na profissão. Em dois anos, precisa estar ganhando o suficiente pelo menos para pagar suas contas.

Se isso não se materializar, você pode dividir o tempo entre a nova profissão e a antiga ou pensar em outra abordagem na área escolhida. São apenas exemplos, é claro. Você é que tem que avaliar as possibilidades.

Agora você já tem todas as condições de se preparar para mudar de profissão de forma planejada e estruturada, aumentando as chances de sucesso. Para ajudar você a se organizar financeiramente, elaboramos uma planilha de gastos que você pode baixar gratuitamente em nosso site. Aproveite!

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Wall Street: qual é a história por trás dessa famosa rua?

Mesmo que você não tenha tanta familiaridade com o mercado financeiro, é bem provável que já tenha ouvido falar em Wall Street. Tema de filmes e séries norte-americanas, o famoso distrito é considerado o coração financeiro de Nova York. 

Localizado na parte baixa de Manhattan, em Wall Street estão concentrados os maiores bancos de investimentos e corretores dos Estados Unidos. Além disso, lá está fica a sede da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

Você conhece a história por trás dessa famosa rua? Por que ela se tornou tão popular em todo o mundo? Qual é o papel de Wall Street na economia? Quais foram os grandes acontecimentos que marcaram a região? Neste artigo você vai encontrar as respostas para essas e outras perguntas. Acompanhe!

O que é Wall Street? 

Mesmo que você nunca tenha ido aos Estados Unidos, especificamente a Nova York, é bem provável que já conheça Wall Street. Especialmente se você gosta de ver filmes sobre o mercado financeiro

O distrito é tão popular que se tornou o sinônimo de todo o sistema do mercado financeiro norte-americano. Isso acontece mesmo quando o interlocutor não está se referido diretamente a essa rua específica. 

Por que essa rua se tornou o centro da economia norte-americana? 

O nome da rua vem do século XVII, período em que ela era o limite norte de Nova Amsterdam. Em 1652, os holandeses que ali viviam construíram uma parede, que tinha o objetivo de proteger seu território. 

Existem algumas divergências na história. Mas o que se diz é que a “Rua do Muro” estava vinculada à colonização disputada sob o domínio das terras entre holandeses, índios e britânicos. 

Em 1664, os ingleses invadiram Nova Amsterdam, expulsaram os holandeses da região e fundaram a vila de Nova York. Ao longo dos anos seguintes, foi aberta uma via de trânsito que seguia a muralha originalmente construída pelos holandeses. Em 1699, entretanto, a parede foi destruída pelos ingleses. 

No fim do século XVIII, especuladores, comerciantes, transportadores e intermediários financeiros começaram a se encontrar nas imediações de um plátano de Wall Street. Esses encontros tinham o objetivo de realizar negociações contratuais e financeiras. 

Foram essas conversas que deram início à história e aos movimentos financeiros na região. Ela viria, futuramente, a se tornar o grande centro financeiro dos Estados Unidos. 

Foi em 1792 que um grupo de acionistas firmou o Tratado de Buttonwood. Esse acordo estabeleceu regras e taxas atreladas às negociações da Bolsa de Valores de Nova York. 

O que diferencia a Wall Street da Main Street? 

Quando uma pessoa usa a expressão Wall Street, ela pode ter mais de um significado. Pode ser a rua propriamente dita ou as firmas de investimento, corporações e ao mercado financeiro de uma forma geral. 

Por outro lado, quando as pessoas usam o termo Main Street, elas estão se referindo às pequenas e médias empresas

Embora as suas expressões se refiram a questões completamente diferentes e paradoxais, geralmente os resultados de uma afetam a outra. O que isso quer dizer? 

Sob a perspetiva econômica, se a Main Street não estiver indo bem, os resultados de Wall Street podem não ser tão importantes. Isso acontece porque os gastos do consumidor final impactam diretamente no mercado. 

Por outro lado, se Wall Street não está tendo bons resultados, isso não significa, necessariamente, que a Main Street esteja indo mal. 

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Quais foram os principais acontecimentos que marcaram Wall Street? 

Grandes acontecimentos econômicos mundiais geraram um impacto significativo em Wall Street. Entre eles, destacamos três: a crise de 1929, a bolha da internet dos anos 1990 e a crise econômica de 2008. 

A crise de 1929

Em 24 de outubro de 1929 aconteceu a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. A data desencadeou uma das maiores crises econômicas da história dos Estados Unidos. Ela marcou o início da Grande Depressão, que, durante os 12 anos seguintes, gerou diversos impactos negativos nos países ocidentais industrializados. 

A bolha de internet dos anos 1990

A bolha da internet foi uma bolha especulativa que ocorreu entre 1994 e 2000. O evento se caracteriza pela alta expressiva das ações de novas empresas de tecnologia de informação

No auge da bolha, o índice da bolsa de valores ultrapassou os 5 mil pontos. Ao longo dos anos 2000 e no início de 2001, muitas das empresas de tecnologia já estavam em processo de venda, redução ou fusão. Outras simplesmente desapareceram. 

A crise econômica de 2008

A crise econômica financeira de 2008 foi uma grande crise econômica global, precipitada pela falência de um grande banco de investimentos norte-americano, o Lehman Brothers. 

Após a sua quebra, diversas outras instituições financeiras também faliram, gerando um efeito dominó. Para evitar um colapso maior, o governo dos Estados Unidos realizou inúmeros movimentos estratégicos financeiros para auxiliar na normalização da situação. 

Por ser o centro financeiro norte-americano, Wall Street sofreu fortes impactos em diferentes épocas. Hoje, com a crise causada pela pandemia do coronavírus, é possível que novos impactos sejam sentidos não apenas em Wall Street, mas no mundo todo. 

Quem aplica dinheiro e deseja alcançar bons resultados financeiros por meio de investimentos deve saber mais sobre os movimentos econômicos e políticos mundiais. Dessa forma, é possível alinhar suas expectativas à realidade e às oportunidades de mercado, assim como fez Warren Buffett

O que significa o touro de Wall Street? 

O Touro de Wall Street — Charging Bull — é uma escultura de bronze, localizada na Bowling Green. A obra, idealizada por Arturo Di Modica, pesa 3,5 toneladas e tem 3,4 metros de altura por 4,9 de comprimento. O Charging Bull foi instalado em dezembro de 1989 no distrito financeiro de Manhattan. 

A escultura tem um simbolismo importante: o touro, em posição de ataque, representa um mercado financeiro forte e pujante. Idealizada após a quebra da bolsa de valores de 1987, ela tem o propósito de expressar a força e o poder do povo americano. 

Uma curiosidade envolvendo o Charging Bull é que o artista custeou sozinho a obra, que na época custou algo em torno de 360 mil dólares. Instalada em 15 dezembro de 1989, em frente ao prédio da Bolsa de Valores, ela foi apreendida pela polícia de Nova York. 

Após alguns protestos, ela foi reinstalada em um novo local, em 21 de dezembro de 1989, onde se encontra até hoje. Além do seu simbolismo, a estátua virou um ponto turístico conhecido de Wall Street

Como vimos aqui, Wall Street tem uma história importante e grande influência no mercado financeiro internacional. Se você gostou de saber mais sobre o assunto, siga a Magnetis nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no LinkedIn, no Instagram e no YouTube. Por lá, você fica por dentro de outros conteúdos relevantes sobre investimentos e finanças. 

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O que é o fluxo cambial e como ele funciona na prática?

Você já ouviu falar em fluxo cambial? Esse conceito, comum no mercado financeiro, pode influenciar a economia do país de diversas maneiras. Neste artigo, vamos explicar o que é o fluxo cambial e como ele funciona na prática. 

Qual é a relação dele com o dólar? De que modo seus investimentos podem ser afetados? Continue a leitura e saiba mais sobre o tema.

O que é o fluxo cambial?

O fluxo cambial designa a quantia de moedas estrangeiras que chega e sai do país. Desde 1982, os números que indicam o saldo do fluxo cambial são divulgados mensalmente pelo Banco Central (BC). Para obter um fluxo positivo, o volume de divisas externas — como o dólar norte-americano — precisa entrar mais do que sair.

O Banco Central tem um papel essencial no mercado financeiro brasileiro. Ele pode colocar dólares e retirá-los quando achar necessário, a fim de controlar a inflação, a variação cambial e as taxas de juros. O BC também pode vender títulos públicos em dólares, alterar a taxa Selic e aumentar ou diminuir impostos.

O fluxo cambial é calculado de acordo com o fluxo financeiro de um país, como investimentos estrangeiros, remessas de dividendos, taxas de importação e exportação.

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Como ele funciona?

O fluxo cambial funciona conforme o balanço entre os fluxos financeiro e comercial. O fluxo comercial mede o fechamento do câmbio referente às exportações e importações do país. Já o fluxo financeiro mede os empréstimos, os investimentos e as transações realizadas no mercado financeiro, por exemplo, na bolsa de valores.

Ao final de cada mês, o Banco Central divulga o balanço de pagamentos e demonstra as relações financeiras e monetárias do país. O cenário ideal seria o país apresentar um fluxo cambial positivo, para que aumente a oferta do dólar e de outras moedas estrangeiras.

Saldo comercial

Agora que você já sabe como funciona o fluxo comercial, vamos ao conceito de saldo comercial. Trata-se de um indicador econômico relacionado ao volume de exportações e importações de um país durante certo período. A equação é bem simples: saldo comercial = total de exportações – total de importações.

Se o resultado é positivo, há o superavit no saldo comercial. O superavit é um indicador favorável à economia do país — ou seja, o Brasil exporta mais serviços e produtos do que importa. Como esse fluxo gera a entrada de dólar, a oferta aumenta e, portanto, o valor da moeda diminui. Para quem deseja investir em dólar, esse momento é ideal.

O deficit tem o efeito contrário: expressa que a importação é maior que a exportação, o que pode gerar efeitos negativos. Se o Brasil compra mais produtos do que vende, aumenta a saída de dólar, ou seja, a oferta da moeda despenca. Nesse caso, a cotação do dólar sobre o real aumenta. O prejuízo gerado pelo deficit impacta os acúmulos financeiros do país, aumentando preços de ativos, serviços e bens.

O que o fluxo cambial indica sobre a economia?

O fluxo cambial positivo, assim como o superavit no saldo comercial, indica a estabilidade econômica de um país. Nos países emergentes, por exemplo, o fluxo positivo favorece o aumento de investimentos internos. Aumentando a entrada da moeda norte-americana no país, o preço do dólar cai. Isso influencia o turismo, as taxas de juros, os valores dos produtos, o preço da gasolina, entre outros fatores.

O fluxo positivo também aumenta a atração de outros países para injetar dinheiro no Brasil. Se a economia está estável, com superavit, grande oferta de dólar e taxas de câmbio favoráveis, mais pessoas começam a investir no país.

A economia dos países em desenvolvimento é afetada pela admissão de moeda estrangeira. Assim, o fluxo cambial é um tipo de medidor para avaliar quais operações financeiras apresentam riscos ou vantagens. Como saber em qual país investir? Fique de olho naqueles com a balança comercial positiva.

Como ele impacta os meus investimentos?

Se o dólar cai ou sobe, isso tem efeitos diretos na economia do país e, consequentemente, nos seus investimentos. Entre os impactos gerados pelo fluxo cambial, a variação cambial é um fator que vale ser destacado. Mas afinal, o que seria a variação cambial e de que maneira ela pode interferir nos seus investimentos?

A variação cambial é a diferença entre o valor de um produto no dia da compra e no dia em que é realizado o pagamento. O exemplo mais simples é a fatura do cartão de crédito. Se você realizou uma compra em moeda estrangeira, o valor da moeda possivelmente será diferente no dia do fechamento da fatura. Se o dólar subiu, você poderá pagar mais pelo produto; se o valor caiu, poderá pagar menos. Em itens importados, a lógica é a mesma: se o dólar sobe, o valor também aumenta.

A taxa de câmbio sofre variações constantes, inclusive ao longo do mesmo dia. As alterações nos valores das moedas afetam as empresas e a economia de um país. Quem investe em dólar futuro, por exemplo, deve prestar atenção nas variações cambiais. Como a negociação do contrato de compra e venda de ativos é para uma data futura preestabelecida, vale analisar as mudanças nas taxas de câmbio.

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Contudo, o fluxo cambial não está relacionado exclusivamente às variáveis do mercado. Momentos de crises políticas, bem como incertezas e instabilidades no país, podem influenciar a busca por uma determinada moeda. Isso aumenta a oscilação e, consequentemente, os preços dos ativos.

Nesses casos, algumas pessoas optam por investimentos de renda fixa — por exemplo, a letra de câmbio. Assim, não precisam se preocupar com variações da moeda estrangeira e altas e baixas do mercado.

Agora que você já conhece o que é fluxo cambial e sabe como ele funciona na prática, pode diversificar sua carteira de investimentos. Conhecer as operações cambiais de um país, incluindo seus riscos, é o primeiro passo para saber aplicar seu dinheiro de acordo com o seu perfil. Se você quiser se aprofundar em temas do mercado financeiro, que tal baixar o nosso Guia de Consultoria de Investimentos? É gratuito!

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