Meu nome é Eduarda Santos, sou apaixonada por mercado financeiro, especialmente ações e bolsa de valores. Gosto e dedico muito tempo a estudar sobre finanças e investimentos. Criei meu blog para ajudar pessoas a investir melhor, conhecer mais sobre renda variável e sobreviver na bolsa de valores.
Underweight, no mercado financeiro, representa um resultado abaixo do esperado para o papel que está sendo analisado. Por isso, ele representa o significado contrário de overweight e outperform, termos usados quando a ação rende acima do esperado em um primeiro momento.
Em tradução para o português, underweight significa “abaixo do peso”. Desta forma, o underweight é, de certa forma, uma sinalização negativa à qual aqueles que já estão investindo em renda variável precisam ficar atentos.
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Afinal, um rendimento abaixo do esperado pode significar prejuízo para quem aplicou suas finanças na ação em questão.
Análises sobre o mercado de ações
A percepção de que uma ação tem rendimento abaixo do esperado não surge do nada. É preciso fazer algumas análises sobre os mercados de ações para chegar a esta conclusão.
A análise técnica é feita somente de dados da Bolsa de Valores. Seu intuito é, a partir da observação e estudo de determinados gráficos descobrir qual é o melhor momento para ingressar e sair da Bolsa.
Por outro lado, a análise fundamentalista é feita a partir características específicas da empresa que emitiu os papéis e seus fundamentos.
Investidores pessoas físicas costumam considerar recomendações de investimento oriundas de casas de análise antes de comprar (buy) ou vender (sell) ações. Dessa forma, é possível tomar a decisão com base em opiniões de investidores mais experientes.
Sem seguir estas recomendações, o investidor pode ficar mais suscetível a retornos financeiros abaixo do esperado. Isso ocorre pois podem adquirir uma ação de uma boa empresa que possivelmente não está em um preço atrativo no momento de compra.
Tipos de recomendações do mercado
Após notar a importância de dar ouvidos a uma recomendação, é preciso compreender como ela funciona. Em geral, essas recomendações são dadas por quem assiste o investidor no mercado financeiro.
Recomendações absolutas são aquelas dadas no momento em que se acredita que a ação terá alguma alteração de valor considerável. Aqui, em geral, é indicado comprar (quando a análise for positiva) ou vender (quando negativa) o papel em questão.
Já as recomendações relativas trazem uma análise comparativa a determinados índices, como o Dow Jones ou o Ibovespa. E é nesta segunda opção que aparece o termo underweight.
Ou seja, caso uma empresa tenha uma performance abaixo do esperado relativo ao índice comparativo, ela pode receber essa classificação.
Foi possível saber mais sobre underweight? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 93.952,40 pontos, o que representou, na última sexta-feira (30), uma variação negativa de -2,72%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve desvalorização de aproximadamente -7,22%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa expressiva de -18,75% até o momento.
Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos
de Investimentos Imobiliários – encerrou a última sexta-feira (30) aos 2.766,76 pontos, o que representou uma queda de -0,28% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o
índice performou: -1,9% e
-13,47%, respectivamente.
Grupo Soma assina
memorando para adquirir marca de Nati Vozza
O Grupo Soma assinou um
acordo para adquirir a marca de roupas da blogueira de moda Nati Vozza, chamada
NV, no valor de R$ 210 milhões.
De acordo com o memorando, o Grupo Soma pagará
para Natalia Vozza e Antônio Junqueira (sócios na NV) uma parte da transação em
dinheiro e a outra em ações.
A ‘NV’ é uma marca criada pela empresária
Natalia, considerada como uma das primeiras grandes marcas brasileiras de
vestuário feminino essencialmente digital.
A marca adquirida possui cinco lojas
próprias e um site de vendas online, além de realizar vendas por atacado em um
showroom próprio, atingindo um faturamento de R$ 100 milhões em 2019.
Havan desiste de
IPO
A Havan desistiu de sua oferta pública
inicial de ações (IPO), devido a volatilidade do mercado.
Com a oferta anunciada em agosto, Luciano Hang planejava vender uma fatia de sua rede de lojas.
A companhia tinha como objetivo utilizar os recursos líquidos obtidos através da oferta primária em investimentos na expansão de lojas e de centros de distribuição, além de financiar o crescimento orgânico da empresa.
A expectativa da companhia era estrear na bolsa, com um valor de mercado próximo a R$ 70 bilhões.
No início de outubro, os bancos coordenadores da oferta já haviam recomendado que a companhia não finalizasse a operação nesta janela, devido a alta volatilidade do mercado acionário.
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Ânima e Ser
Educacional firmam acordo e extinguem processos
A Ânima e a Ser Educacional chegaram a um
acordo, junto ao Grupo Laureate, para extinguir os processos judiciais e
arbitrais nos quais as empresas estavam envolvidas.
As
empresas reconheceram o direito da Ser receber o valor de R$ 180 milhões em
dinheiro, ou em ativos da Ânima, por
meio da transferência de 100% das ações da Sociedade Paraibana de Educação e Cultura
(Aspec) e da Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura (Socec), mantenedora da
Faculdade Internacional da Paraíba (FRB) e do Centro Universitário dos
Guararapes (UNIFG).
O
prazo final para estas operações é de 04 de novembro de 2020.
Além
disso, a Ânima também concedeu à Ser uma opção de compra, por valor fixo
pré-acordado, de 100% das quotas das sociedades mantenedoras da UniRitter, do
Centro Universitário FADERGS – ambos em Porto Alegre, e do Centro Universitário
Hermínio da Silveira (IBMR) – localizado no Rio de Janeiro.
BTG Pactual
compra Necton Corretora
O BTG Pactual anunciou a aquisição da
Necton Investimentos pelo valor de R$ 348 milhões.
A Necton Investimentos possui mais de 40 mil clientes, além de cerca de R$ 16 bilhões em ativos sob custódia. A empresa possui dois anos de mercado, sendo fundada a partir da fusão entre duas corretoras, a Spinelli e a Concórdia.
Segundo o CEO da Necton, o BTG vai ser importante pois injetará recursos para acelerar o crescimento da empresa.
O BTG, em agosto, possuía R$ 120 bilhões em ativos sob custódia, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
O COFECON (Conselho Federal de Economia) é o conselho responsável por regulamentar e supervisionar as atividades realizadas por economistas dentro do Brasil.
Esse é o conselho profissional desta atividade que também visa assegurar o exercício legal e ético da profissão de economista.
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Qual a natureza jurídica do Cofecon?
A criação do COFECON aconteceu no ano de 1951 por meio da Lei nº 1.411/51. No entanto, o conselho só ganhou a face administrativa atual no ano de 1967 com o decreto-lei nº 200.
Esse decreto foi o responsável, desse modo, pelo surgimento das chamadas autarquias. E o COFECON faz parte deste grupo de administração indireta até hoje.
Esse decreto diz que uma autarquia é o serviço autônomo que possui personalidade jurídica, criada por lei com patrimônio e receita próprios, cuja finalidade é executar atividades típicas da Administração Pública, que para funcionar melhor, precisam de uma gestão administrativa e financeira descentralizada.
Portanto, o COFECON, de certo modo faz parte da administração pública, embora tenha autonomia em seus processos administrativos e na gestão financeira. Fora isso, o Conselho Federal de Economia também obedece a algumas regras que são definidas para os órgãos da administração direta.
Qual o papel do COFECON?
O COFECON, de forma geral, regulamenta a profissão de economista que foi criada no Brasil por conta da lei instituída por Getúlio Vargas em 1951.
Economista, nesse contexto, seria a atividade responsável por estudar a economia de forma científica, entendendo profundamente como se dá a circulação de bens e serviços dentro de uma sociedade.
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Apesar de regulamentar as atividades supervisionadas por economistas no país, O OCFECON não é responsável pela supervisão dos economistas domésticos. Neste caso há, portanto, uma outra autarquia específica, o Conselho Federal de Economistas Domésticos (CFED).
A microeconomia é responsável por realizar análises setoriais da economia, de modo a entender como se desenvolve a dinâmica dos mercados. Essa é uma área mais próxima da administração de empresas.
Desse modo, uma das funções dos economias que trabalham junto com orgãos públicos é tentar encontrar um equilíbrio a ponto de gerar um bem-estar para um país ou região.
Foi possível entender o que é o COFECON? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
As empresas de menor capitalização de mercado da bolsa são conhecidas como small caps. Porém, o que muitos não sabem é que as small caps possuem também um índice que as representa na bolsa: o índice SMLL.
Por isso, conhecer o SMLL pode ser muito importante para entender como as small caps estão se comportando no mercado financeiro.
O que é SMLL?
O SMLL é o índice Small Cap, que busca reunir, de maneira ponderada, os principais ativos de menor capitalização do mercado da bolsa de valores.
Por se tratar de small caps, o índice SMLL tende a apresentar mais volatilidade quando comparado com o IBOV, por exemplo, que é composto pelas principais empresas da bolsa de valores, inclusive as blues chips.
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Além disso, é importante ressaltar que o SMLL é um índice de ações de retorno total.
Ou seja, o índice não reflete apenas as variações nos preços dos ativos que fazem parte do índice, mas também os impactos trazidos a partir da distribuição de proventos por parte das empresas emissoras dos ativos em questão.
O que são small caps?
Para entender perfeitamente o índice SMLL, é interessante que seja entendido previamente o que são small caps.
As small caps são um grupo de empresas de capital aberto, listadas na bolsa de valores, que possuem um baixo nível de capitalização.
Obviamente, isso não quer dizer que são empresas pobres e com pouquíssimo capital. Mas, em comparação com as blue chips, por exemplo, essas empresas costumam ter um baixo valor de mercado.
Para classificar uma companhia como small caps, é possível normalmente observar alguns fatores, como:
O faturamento da companhia normalmente vai de $500 milhões a $5 bilhões;
Valor de mercado entre $300 milhões e $2 bilhões;
Volume de negociações normalmente menor que $50 milhões por dia.
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Como funciona a composição do SMLL?
Para a composição do SMLL é necessário, evidentemente, que os ativos sejam categorizados como small caps.
Desta forma, para compor o índice, os ativos devem estar fora da lista dos que representam 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas na bolsa de valores.
O SMAL11 é um dos ETFs que consegue replicar o rendimento do índice de Small Caps. Este ativo é gerido pela BlackRock, e está sendo negociado no mercado desde 2008.
Para investir nesse ativo, o investidor estará sujeito a o pagamento de uma taxa de administração de 0,69% ao ano.
Contudo, no ano de 2020, foi lançado pelo banco Itaú um ETF concorrente para o SMAL11. Se trata do SMAC11, o outro ativo que está atrelado diretamente ao índice SMLL.
O SMAC11 chamou muita atenção dos investidores de small caps, já que possui uma taxa de administração de apenas 0,5% ao ano, contra as 0,69% oferecidas pelo SMAL11.
Este artigo te ajudou a entender o que é o SMLL? Deixe dúvidas e comentários no espaço abaixo.
Isso pode ser explicado devido ao fato de que o IVV é uma forma simplificada de investir nas principais empresas americanas e, consequentemente, do mundo.
O que é o IVV?
O IVV, formalmente conhecido também como iShares Core S&P 500 ETF, é um dos principais fundos de índice americanos que busca se referenciar no resultado do S&P 500.
Para justificar a importância do IVV, é necessário primeiramente entender que o S&P 500 é um dos indicadores mais relevantes de bolsas de valores do mundo, já que ele reúne as principais empresas americanas listadas na Nasdaq e na NYSE.
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É necessário lembrar que, em índices como este, as empresas de maior valor de mercado e liquidez tendem a ter um peso maior sobre o indicador. Logo, as variações dessas empresas causam um maior impacto sobre o valor do índice — e, portanto, do ETF em questão.
Quanto maior for o market cap e a liquidez da companhia, maior será seu peso sobre o valor do índice. Por consequência, variações nesses valores terão maior impacto sobre o resultado do ETF.
O ETF é negociado na NYSE, a bolsa de valores de Nova Iorque. Portanto, investidores cadastrados em instituições financeiras capazes de intermediar operações na NYSE podem investir diretamente neste ativo.
Existem alguns ETFs nacionais que produzem um resultado semelhante ao IVV, já que também utilizam o S&P 500 como benchmark.
No entanto, estes podem ser desvantajosos porque apresentam taxas de administração maiores do que a do ETF americano.
A taxa de administração do IVV é bem baixa, atingindo um valor atualmente de 0,02% ao ano.
Vantagens do IVV
Para quem está conhecendo este ativo, é extremamente válido conhecer as principais vantagens do IVV.
1. Investir nas maiores empresas do mundo com um só ativo
Os ativos que compõem o IVV são aqueles que também fazem parte do S&P 500, portanto investir neste ETF é uma forma de investir nas principais empresas do mundo de forma simples e diversificada.
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2. Baixa taxa de administração
A taxa de administração de 0,02% do IVV é uma das mais baixas do mercado, sendo ainda menor do que a taxa cobrada pelo seu principal concorrente, o SPY.
Por outro lado, também é interessante destacar algumas desvantagens do IVV.
1. Investimento estrangeiro
O IVV é negociado na NYSE. Portanto, para investir nesse ativo, é necessário ser correntista de alguma instituição para intermediar operações nos EUA.
2. Taxa de administração
Apesar de baixa, a necessidade de pagamento de uma taxa de administração torna o investimento em fundos desvantajoso em relação à seleção ativa de ativos para formar uma carteira de investimentos personalizada.
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Vale a pena investir no IVV?
É fácil entender que o IVV é um ativo muito interessante, já que é uma forma simples e diversificada de investir no exterior.
Todavia, para decidir se vale a pena investir no IVV, é importante levar em consideração outros fatores.
Apesar das grandes vantagens do IVV, normalmente é mais interessante montar uma carteira de investimentos própria, alinhada à personalidade e aos interesses do investidor. Por isso, vale a pena focar no estudo da análise dos fundamentos das empresas, para assim compor uma boa carteira de investimentos.
Esse artigo te ajudou a entender melhor o que é o IVV? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
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Além disso, esse foi apenas o primeiro dos dias que marcaram o crash de Wall Street durante a crise de 1929.
Outro uso que vem sendo aplicado para a expressão em inglês “Black Thursday” é para se referir ao feriado de ações de graças nos EUA, como um dia que antecede a famosa Black Friday, com diversas promoções e boas condições para alavancar o número de vendas.
No entanto, dentro da literatura econômica e da história do mercado financeiro, a quinta-feira de 1929 é que será referida quando o termo “Black Thursday” for aplicado, o que torna válido entender mais a fundo sobre os acontecimentos desse dia.
O que aconteceu na Black Thursday de 1929?
Antes de entender diretamente o que aconteceu na Black Friday de 1929, é fundamental entender que os investidores já estavam em pânico pelas quedas que já vinham acontecendo e pelo péssimo ambiente econômico que estava sendo criado.
Ao compreender o ambiente que estava se formando e as primeiras respostas do mercado, as grandes mídias, como o The Washigton Post, já sinalizavam que um colapso no mercado financeiro poderia estar sendo criado.
Na quinta-feira a Bolsa abriu aos 305.85 pontos, que caiu imediatamente 11% durante o dia de negociações.
Os dias seguintes foram marcados por mais quedas e um aumento significativo no volume de negociações na bolsa.
Os maiores bancos da época, como o Morgan Bank, Chase National Bank e o National City Bank of New York, compraram muitas ações para tentar restabelecer a confiança no mercado.
Assim, houve uma pequena recuperação pontual na bolsa, mas que foi logo destruída pelas novas quedas que surgiram.
Aumento significativo da volatilidade dos ativos financeiros;
Falta de liquidez no sistema financeiro.
É importante entender que, anteriormente ao estabelecimento de uma crise econômica, o ambiente era de puro otimismo.
A produção em maior escala por parte das firmas e o caminho positivo que as ações percorriam na época demonstra um pouco disso.
No entanto, como o aumento de produção e de oferta não foram acompanhados por um aumento de poder de compra da população e, consequentemente, da demanda, muitas companhias tiveram enormes prejuízos e até chegaram a falir.
Esse artigo te ajudou a entender o que foi a Black Thursday? Deixe dúvidas e comentários no espaço abaixo.
A disparidade cambial é frequentemente apontada como um dos principais problemas macroeconômicos enfrentados pelos mais variados países do globo. Nesse contexto, uma das preocupações mais recentes é a chamada Guerra Cambial.
A Guerra Cambial nada mais é do que um conjunto de medidas que podem ser adotadas por países com o intuito de conter a valorização de suas moedas.
O termo Guerra Cambial foi utilizado em 2010 pelo ministro da fazenda da época, Guido Mantega. O Brasil, na ocasião, acabou recorrendo a diversos instrumentos para controlar o real naquela época como compras de dólar à vista pelo Banco Central.
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Naquela época, foi possível notar que não houve um esforço coordenado para garantir um mínimo de crescimento econômico mundial.
Sendo assim, as desvalorizações mostravam a maneira como os países estavam garantindo a sua participação no comércio mundial, diante de um contexto que acabou se agravando com a crise dos países da zona do euro.
Jim O’Neill, criador do termo BRICS, dizia que diferente das nações desenvolvidas, o câmbio não era um fator limitante às exportações do Brasil.
De acordo com O´Neill, o país possuía uma mão de obra rígida e pouco qualificada, encarecendo os produtos do país. Ademais, o orçamento federal, também mantinha taxas de juros elevadas, o que acabava atraindo capital do mundo todo.
Essa entidade é a responsável pelo tratamento das condutas comerciais que são consideradas abusivas. Por isso ela pode autorizar o uso de medidas compensatórias — como, por exemplo, o aumento de tarifas.
Como saber se um país está manipulando o câmbio?
Para saber se um determinado país está manipulando o câmbio é preciso identificar alguns parâmetros que podem mover intencionalmente o câmbio para fora do seu ponto de equilíbrio.
Dentre os pontos de uma guerra cambial é possível citar a reserva de moeda estrangeira sendo maior do que 6 meses de importações, por exemplo.
O tema da guerra cambial voltou à tona com o medo de uma desaceleração global por conta das incertezas geradas pela guerra comercial entre EUA e China em 2020.
A Europa adotou medidas de estímulos locais ao passo que a China indicou um corte de juros no país. Esses eventos proporcionam uma atenção maior a essa preocupação e muitos investidores passaram a dar mais importância a esse tipo de análise.
Foi possível entender o que é Guerra cambial? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
Por servirem, muitas vezes, de benchmark e referência de rentabilidade para todo o mercado, os índices de ações e ativos são um elemento importante para todos que investem em renda variável. Dentro desse universo, um dos índices mais relevantes é o IFNC.
Como sempre, é preciso sempre bastante cautela e atenção antes de investir no mercado de capitais. Por isso, entender como funcionam esses índices, como o IFNC, e seu ETF, pode ajudar na decisão de investimento.
O que é o IFNC?
IFNC, ou Índice Financeiro, é um índice da B3 que engloba setores de intermediários financeiros, serviços financeiros, previdência e seguros. O índice representa, dessa forma, o desempenho médio da cotação dos ativos mais negociados relacionados à esses setores.
Nesse sentido, o IFNC é um índice de retorno total. Ele reflete, desse modo, não apenas as variações nos preços dos ativos integrantes do índice no tempo, mas também o impacto da distribuição de dividendos por parte das empresas emissoras desses ativos.
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Quais ativos fazem parte do IFNC?
Para fazer parte do Índice da bolsa de valores, o ativo precisa estar entre os 99% mais negociados no período de vigência das três carteiras anteriores. Além disso, é necessário estar presente em 95% dos pregões do mesmo período para fazer parte da composição do IFNC.
Uma outra questão está relacionada aos ativos que são objetos de oferta pública. Eles também poderão compor o índice, seguindo as mesmas regras anteriores. Todavia, ficam excluídos os ativos chamados de “penny stocks”, negociados a menos de R$ 1,00.
Ativos de empresas em recuperação judicial ou extrajudicial;
Empresas sob regime especial de administração ou intervenção.
Em outras palavras, o IFNC é composto exclusivamente de ações de companhias listadas na B3 (B3SA3), sem que sejam impedidas pelas regras que citamos acima. Assim sendo, podemos dizer que ele é um dos principais índices do mercado financeiro.
Como é composto o ETF do IFNC?
No Brasil, existem os ETFs (Exchange Traded Funds), que são fundos de ações cuja referência é um índice da bolsa de valores, como o IFNC, por exemplo.
Sendo assim, a composição desse fundo é feita com o objetivo de atingir um rendimento semelhante ao indicador referenciado. O Patrimônio do ETF é dividido em cotas que são negociadas na bolsa. O valor do ETF varia de acordo com o preço das ações que compõe o fundo.
A gestão do investimento é realizado por um gestor especializado, que diariamente acompanha o mercado, fazendo as compras e vendas necessárias com o objetivo de realizar o acompanhamento do índice.
O FIND11 é o ETF que replica o índice IFNC. Essa pode ser uma boa opção para quem quer se expor ao setor financeiro, porém não quer o trabalho de escolher cuidadosamente alguns papéis.
Foi possível saber mais sobre IFNC? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
Provavelmente, a recomendação com a que você mais se depara quando o assunto são investimentos é a de sair da poupança. A verdade é que, em um cenário de queda nas taxas de juros como o que vivemos, é fácil entender as razões para essa tendência.
Já faz algum tempo que a poupança oferece rendimentos pouco atrativos, sendo superada nesse quesito por diversas opções em renda fixa. Se perguntarmos para aqueles que ainda mantêm esse tipo de investimento, talvez a justificativa para isso esteja relacionada a características como praticidade e segurança.
Mas será que elas são realmente suficientes para fazer esse investimento valer a pena? Continue lendo este post para conhecer 4 motivos para você finalmente sair da poupança!
1. Perda de dinheiro para a inflação
Umas das principais razões para investirmos o nosso dinheiro é a preservação do seu poder de compra para o momento em que formos utilizá-lo. Para que isso de fato aconteça, é fundamental que os rendimentos obtidos sejam superiores à inflação registrada durante o período da aplicação.
Como você deve saber, a inflação é a principal responsável por desvalorizar uma moeda e aumentar gradualmente o valor dos produtos que consumimos. Dessa forma, quanto mais ela sobe, mais os investimentos precisam render para que ofereçam um ganho real aos que investem.
O principal índice de referência para o rendimento da poupança é a taxa Selic, que está atualmente em 2% ao ano. Nesse cenário, o rendimento médio da poupança nos últimos anos tem sido de 1,4% ao ano. Ou seja, a cada R$ 1000 aplicados o titular teria um rendimento de cerca de R$ 14 durante o período.
Na nossa economia, a inflação é medida por meio do indicador IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). De acordo com o relatório emitido pelo Banco Central no último mês de setembro, estima-se que 2020 registrará uma inflação de 1,78%. Isso é mais que o rendimento da poupança que vimos, o que significa que o dinheiro aplicado na poupança vai perder poder de compra.
Vale lembrar que, devido a diversos fatores, entre eles a pandemia de coronavírus, a inflação prevista para o ano é uma das menores já registradas. Por isso, fica claro que a poupança não é uma boa opção para quem pretende formar patrimônio e fazer o seu dinheiro render de verdade.
2. Rendimento apenas uma vez ao mês
Apesar de ser uma alternativa de investimento prática, por estar geralmente associada a uma conta-corrente, a poupança segue um modelo de rendimentos pouco flexível. O titular só recebe o retorno pelos valores investidos uma vez ao mês, utilizando como referência a data em que foi feita a aplicação.
Funciona assim: se os recursos forem transferidos para a poupança no dia 10, por exemplo, os rendimentos cairão apenas no mesmo dia do mês seguinte. Caso seja necessário retirar esses valores antes desse período, simplesmente não haverá rendimento algum. Esse conceito, que ficou conhecido como aniversário da poupança, fez com que muitas pessoas precisassem ficar atentas ao calendário na hora de planejar seus investimentos.
No entanto, hoje existem várias opções de investimento que oferecem rendimento diário. Conforme a taxa de rentabilidade definida, essas alternativas permitem que os ganhos sejam visualizados dia após dia na conta de cada pessoa.
Assim, não haverá perda dos rendimentos seja qual for o momento em que o resgate dos recursos for realizada. Sem contar que a possibilidade de ver o seu dinheiro aumentar a cada dia é muito mais recompensadora, não é mesmo?
3. Ampla variedade de investimentos com liquidez diária
Outra característica que costuma ser apontada como vantajosa por quem ainda investe na poupança é sua liquidez diária. Isso garante que os recursos possam ser resgatados a qualquer momento que o titular precisar.
A liquidez diária, contudo, pode ser encontrada também em outras opções de investimento que são mais interessantes atualmente. Títulos do Tesouro Direto, CDBs e fundos de investimento são exemplos de alternativas que oferecem a mesma possibilidade aos que investem.
De forma geral, a liquidez diária é uma característica importante para aquelas pessoas que pensam em utilizar seus recursos investidos como uma reserva de emergência. Esse é um cuidado muito importante para se estar sempre preparado para lidar com quaisquer imprevistos sem risco de comprometer a saúde financeira.
Cabe ainda destacar que o resgate dos recursos em diferentes opções de investimento costuma ser tão simples quanto na poupança. Basta acessar o sistema da sua corretora de valores, seja por computador ou smartphone, para fazer a solicitação e ter os valores disponíveis rapidamente.
4. Opções mais seguras
É inegável que a poupança viveu dias de instabilidade no início dos anos 90, sobretudo em função do congelamento de saques então determinado pelo governo. Mesmo assim, a modalidade voltou a ser vista pelas pessoas como um destino seguro para suas economias, entendimento que permanece até hoje.
Mas mesmo que sua maior preocupação seja com a segurança do seu patrimônio, é sim possível sair da poupança sem abrir mão desse atributo. Especialmente dentro do mercado de investimentos de renda fixa, é possível encontrar opções de ativos que contam com baixo risco e rentabilidade mais interessante.
Os títulos públicos, por exemplo, são emitidos pelo governo federal e contam com a solidez do Tesouro Nacional. Essa é uma das maiores garantias que um investimento pode ter, o que coloca o Tesouro Direto como uma das opções mais seguras atualmente.
Já investimentos em CDBs, Letras de Crédito e até na própria poupança contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). A iniciativa ressarce até R$ 250 mil por CPF caso a instituição financeira que emite os papéis quebre — o que é bem difícil de acontecer.
Considerando que essas opções garantem a mesma segurança enquanto oferecem melhores rendimentos do que a poupança, podemos dizer que são mais seguras para se investir. Afinal, os riscos permanecerão baixos e o dinheiro se manterá valorizado e com mais poder de compra.
Os resultados podem ser ainda melhores se a estratégia ao sair da poupança for montar uma carteira de investimentos diversificada conforme seu próprio perfil.
O Brasil, no decorrer da sua história apresentou, desse modo, diversos planos econômicos que não obtiveram bons resultados. Dentre os planos está a Nova Matriz Econômica.
A Nova Matriz Econômica foi um modelo macroeconômico adotado no Brasil no início de 2011 e perdurou até o final de 2014. Dentre as principais características deste modelo estão a intervenção do governo na economia assim como o aumento dos gastos públicos em investimentos.
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Um dos principais objetivos da Nova Matriz Econômica era, portanto, estimular a economia por meio dos gastos públicos, o que na prática não acabou surtindo os efeitos desejados.
Na prática, por conta de uma maior intervenção do Estado e também pelo aumento dos gastos públicos houve, contudo, uma pressão inflacionária na economia. No entanto, para evitar que a inflação saísse de controle, o governo adotou a prática de controle de preços dos combustíveis e derivados.
Por conta desse controle, a Petrobrás (PETR4) foi, desse modo, requisitada a vender em muitas ocasiões o produto no mercado interno com preços inferiores aos que foram pagos no mercado externo. O resultado foi, portanto, uma queda acentuada nos lucros da estatal.
O controle de preços também se estendeu para o setor elétrico, onde houve uma redução dos preços nas tarifas de energia, elevando o consumo. Durante os períodos de escassez, as distribuidoras acabaram enfrentando dificuldades entre 2012 e 2013, sendo necessário subsídios governamentais.
Ao ser abandonada a Nova Matriz Econômica em 2015, observou-se uma alta de preços acelerada nas tarifas de energia e no preço dos combustíveis, elevando a inflação à casa dos dois dígitos, sendo ela chamada de inflação corretiva.
Como o Estado aumentou os gastos para subsidiar o controle de preços e também investimentos por todo país, houve um aumento da dívida pública no período.
Além disso, o PIB não cresceu o esperado no ano de 2014, o que fez a relação PIB/Dívida subir. Isso gerou instabilidade e aumento do risco país, diminuindo investimentos privados e levando o Brasil a sua mais profunda recessão.
Como consequência houve um aumento do desemprego no período e também um aumento da inadimplência das famílias brasileiras. A inflação no ano de 2015 atingiu a marca de 10,6% levando a uma fuga de capitais o que também elevou o câmbio.
Esses problemas macroeconômicos só foram controlados no ano de 2017 após a criação da PEC 241/55, conhecida como Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos.
Essa emenda limita o crescimento das despesas e dos investimentos do governo brasileiro ao ano anterior corrigidos apenas pela inflação. Além do mais, ela alcança os três poderes além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.
Com isso, a inflação passou a apresentar quedas graduais, possibilitando cortes da Taxa Selic, aumentando a confiança dos investidores e também diminuindo os juros da dívida interna brasileira.
Dessa forma, a Nova Matriz Econômica, além de não atingir os seus objetivos ainda colocou o Brasil em uma situação bastante delicada na ocasião.
Foi possível entender o que é Nova Matriz Econômica? Deixe suas dúvidas nos comentários.
Há dezenas de milhares de anos atrás, o homem ainda em seu estágio primitivo deu um importante passo para sua evolução. Esse passo ficou conhecido como a revolução cognitiva.
A revolução cognitiva aconteceu com o surgimento de novas formas de comunicação que ocorreram há aproximadamente 30 mil anos atrás.
Na ocasião, a espécie humana ainda se encontrava na sua forma mais primitiva de existência, sendo ela equiparada a qualquer outra espécie animal.
Há, no entanto, algumas questões relacionadas ao destacamento do “homo sapiens” das demais espécies da natureza. Uma delas está relacionada ao tamanho do seu cérebro.
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Como ele é mais avantajado, isso fez com que o homem conseguissem criar linguagens de comunicação jamais vista anteriormente, levando-o a revolução cognitiva. Embora possa concluir que essa capacidade de comunicação tenha a ver com o tamanho do cérebro não há evidências sobre isso.
A linguagem através da revolução cognitiva
A Era da revolução cognitiva foi marcada por trazer a capacidade do homem criar e transmitir informações, além de consumir, armazenar e assimilar grande quantidade de conteúdo.
A versatilidade foi uma das principais características da linguagem, visto que permitiu a raça humana se comunicar de maneira particular.
Sendo assim, a capacidade de falar de coisas que nunca haviam visto, ouvido, tocado ou cheirado acabou tornando o humano um grande apreciador da ficção.
Alguns livros sobre a revolução cognitiva como o best-seller do professor israelense Yuval Noah Harari, intitulado “Sapiens – Uma Breve História da Humanidade” tratam sobre questões como “realidades imaginadas”.
Desse modo, foi devido ao surgimento da ficção que um grande número de estranhos puderam cooperar de forma eficaz por acreditar nos mesmos mitos. Por conta disso, a nova característica de linguagem acabou se espalhando por diversas tribos e cidades influenciando várias culturas religiosas.
Alguns estudos sobre a revolução cognitiva
Ná década de cinquenta alguns estudos sobre as ciências cognitivas passaram a surgir no mundo. No ano de 1956 aconteceu um importante simpósio sobre a teoria de informação no instituto de Massachusetts.
Naquela ocasião, Herbert Simon, George Miller, Noam Chomsky e Allen Newell, pesquisadores da área, abordaram temas relacionados ao mecanismo de produção da linguagem.
Por conta desse estudo de diversas funções cognitivas houve uma abertura para que novos aspectos fossem observados. Dentre eles a velocidade do processamento cerebral, a identificação de estímulos nervosos e o tempo de reação.
Alguns anos depois surgiu a Psicologia Discursiva que passou a ser chamada de segunda revolução cognitiva.
Esse conceito diz que não precisa mais calcular a representatividade do pensamento humano. Basta, portanto, a própria prática discursiva de cada indivíduo.
Concluiu-se, portanto, que a linguagem da espécie humana está diretamente ligada a um conjunto de aspectos dinâmicos e dialéticas da cognição, o que considera a própria interface entre o homem e seu meio cultural.
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O entendimento das flutuações, na bolsa de valores, é fundamental para que o investidor aprenda a lidar com a volatilidade inerente do mercado.
Além disso, a compreensão da flutuação cambial é essencial para o entendimento do impacto das variações nas moedas estrangeiras e as suas consequências macroeconômicas.
É justamente a partir disso que os preços de negociações dos ativos são formados. Quanto maior a procura por determinada ação, dado o número limitado de papéis disponíveis no mercado, maior será a cotação de mercado da ação.
Contudo, uma ótima informação pode ser extraída através da análise da volatilidade e da flutuação da bolsa de valores.
Normalmente, quanto maiores as flutuações dos ativos, é possível deduzir que maior é o volume de negociação do ativo em questão.
Flutuação na taxa de câmbio
Por outro lado, nos estudos da ciência econômica, o termo flutuação frequentemente é utilizado para se referenciar as oscilações na taxa de câmbio.
No século passado, por exemplo, era muito comum que os países determinassem uma taxa de câmbio fixa, ou seja, atrelarem o valor da moeda doméstica ao valor de uma moeda estrangeira.
Ou seja, através do mercado de câmbio (de moedas estrangeiras), o valor da moeda de um país estrangeiro, assim como o acumulo nacional de reservas estrangeiras, têm impacto sobre o valor e, consequentemente, dos preços domésticos.
Mas, nem todos os países adota uma política de um câmbio integralmente flutuante. No Brasil, por exemplo, a política cambial adotada é conhecido dentro da teoria econômica como as flutuações sujas.
Basicamente, em uma política de flutuações sujas, banda cambias são estabelecidas. Em outras palavras, limites de mínimo e máximo são determinados pelo Banco Central para atender a planejamentos monetários e econômicos nacionais.
Para manter o câmbio dentro do patamar aceitável determinado pela autoridade monetária, o Banco Central pode atuar diretamente comprando ou vendendo moeda estrangeira (na maioria das vezes o Dólar), para assim controlar as reservas monetárias internacionais e, por consequência, controlar o valor da moeda doméstica (o Real).
Esse artigo te ajudou a entender melhor sobre a flutuação na bolsa de valores e na economia? Deixe dúvidas e possíveis comentários no espaço abaixo.
Desencadeado após um escândalo que envolvia o presidente da República à epóca, o JoesleyDay foi a prova que desastres políticos podem causar impactos extremamente significativos na vida das pessoas, sobretudo nos seus patrimônios.
O que foi o Joesley Day?
Ocorrido no dia 17 de maio de 2017, o Joesley Day foi o dia que houve a divulgação do conteúdo de uma conversa entre o ex-presidente Michel Temere o empresário Joesley Batista, estabelecendo uma crise política que comprometeu a aprovação da reforma da previdência naquele momento.
Na conversa, Michel Temer dava aval para que fosse comprado o silêncio do ex-presidente da câmara de deputados, Eduardo Cunha.
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Tal fato, foi tão impactante que acreditava-se na possibilidade de impeachment do presidente do momento, Michel Temer.
Por toda a instabilidade política daquele momento e pela certeza que a pauta da tão necessária reforma da previdência não seria mais avançada, os efeitos dos eventos desse dia foram desastrosos para a bolsa de valores.
Consequências do Joesley Day na bolsa de valores
Uma vez entendido o que foi o Joesley Day, não é difícil entender o porquê deste dia ter tido um impacto tão forte sobre o mercado financeiro.
A queda no gráfico do Ibovespa foi a maior de um período de aproximadamente 9 anos, enquanto o dólar, neste mesmo dia, teve a maior alta de um período de 14 anos.
O Índice Bovespa despencou aproximadamente 9% no Joesley Day, enquanto o dólar sofreu uma valorização de 10%.
A queda da bolsa no Joesley day só não foi maior do que no dia 22 de outubro de 2008, quando a queda foi de 10% devido a consolidação da crise financeira internacional.
A situação no Joesley Day poderia ter sido mais drástica, entretanto, a B3 utilizou o circuit breaker, que uma tecnologia desenvolvida para amenizar movimentos bruscos de mercados.
Portanto, este dia ficou marcado como um grande susto por parte dos investidores da bolsa de valores, que viram o valor de seus ativos despencar drasticamente.
Além disso, com a grande alta do dólar, os empreendedores e empresários também sofreram grande impacto em seus negócios.
Praticamente 1 ano depois, em 2017, o deputado entregou a gravação da sua conversa com o ex-presidente Michel Temer em uma delação premiada.
O empresário ainda utilizou a informação privilegiada que tinha ao seu favor para realizar ganhos no mercado financeiro.
Ao saber que, após a delação ser divulgada, a bolsa entraria em colapso e o dólar valorizaria, Joesley realizou a compra de aproximadamente US$3 bilhões, obtendo um lucro significativo dias após o escândalo.
Joesley foi preso pela primeira vez no ano de 2017, sobre a acusação de vários crimes, como:
Manipulação de mercado;
Fraude financeira;
Pagamento de propina;
Corrupção.
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Conhecer o risco associado ao investimento no mercado de capitais de determinado país é muito importante. No caso dos países emergentes, o EMBI é um dos indicadores de risco mais expressivos para o mercado financeiro internacional.
O EMBI, também conhecido muitas vezes como risco país, é calculado periodicamente por uma das principais empresas do mundo dos investimentos, a J.P. Morgan.
O que é o EMBI?
EMBI é a sigla para Emergin Markets Bond Index, que pode ser traduzido livremente como índice de títulos de mercados emergentes.
Ou seja, o índice da JP Morgané um índice benchmark para medir a performance dos títulos emitidos por mercados emergentes de países que atendem a critérios específicos relacionados à estrutura e liquidez.
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O EMBI englobava 11 países, que no ano de criação do índice (1992), eram os países emergentes com potencial crescimento econômico.
Contudo, após alguns anos, em 1994, O EMBI foi atualizado, englobando mais 8 países para o grupo de nações emergentes.
Países que compõem o EMBI
Entre os principais países e economias que compõem o EMBI, estão:
A JP morgan possui 3 principais títulos para avaliar as economias emergentes:
Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+);
Emerging Markets Bond Index Global;
Emerging Markets Bond Global Diversified Index.
Contudo, para analisar o risco país nacional, o índice utilizado é o EMBI+.
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Como o EMBI é utilizado?
O EMBI+ seleciona um amontoado de centenas de títulos de crédito emitidos em economias emergentes.
Como as economias emergentes possuem maiores riscos de crédito do que nações desenvolvidas, por questões políticas ou chances de inadimplência, por exemplo, é esperado que os retornos oferecidos por esses títulos sejam maiores.
E é justamente isso que o EMBI+ mede: o spread entre os retornos dos títulos de mercados emergentes e títulos livres de risco, como o título emitido pelo tesouro americano.
Para extrair o resultado do deste índice, é utilizada uma metodologia parecida ao EMBI+, só que ao invés de englobar títulos emitidos por todas as economias emergentes, só são levados em considerações títulos emitidos no Brasil.
O EMBI+ Br é o índice que avalia a performance de títulos de crédito emitidos apenas nacionalmente.
A unidade de medida utilizada para avaliar o risco país são os pontos base. Funciona da seguinte forma: dez pontos base são equivalentes a 0,1%.
Esses pontos mostram exatamente o spread entre o retorno de títulos nacionais e títulos americanos (livre de riscos) equivalentes.
Portanto, se o Risco de Brasil é de 400, significa que o prêmio de risco oferecido pelos títulos do brasil é de 4%.
É possível investir no EMBI?
Como o EMBI é um índice, e não um ativo financeiro, não é possível aplicar seus recursos diretamente neste indicador.
É o caso do Ishares JPmorgan USD Emerging Markets Bond ETF. Por conta do alto potencial de crescimento de algumas nações emergentes, alto grau de diversificação do ativo e da dolarização, é possível que esse ETF seja interessante dentro da estratégia de aplicação de alguns investidores.
A taxa de administração cobrada por este fundo de índice é de 0,4%, superior à de outros famosos ETFs americanos, como o SPY e o IVV.
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