Antes de começar a investir, é preciso considerar o que se deseja com aquela a’plicação. Mas também é necessário saber como é a cobrança do Imposto de Renda sobre ela, que pode ter uma tributação progressiva.
A tributação progressiva afeta os investimentos em previdência privada. Especialmente seu rendimento, que pode ser abocanhado pela Receita Federal.
O que é tributação progressiva?
Tributação progressiva é uma forma de incidência de impostos sobre planos de aposentadoria da previdência privada. Nele, quanto maior o valor a ser resgatado, maior será a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O que o torna menos vantajoso nas opções de longo prazo se comparado à tributação regressiva.
Por isso, é preciso fazer uma análise criteriosa sobre estas aplicações antes de assinar qualquer acordo. Inclusive analisando se um plano de previdência é mesmo a melhor alternativa para um futuro garantido financeiramente.
Construa a sua aposentadoria! Aprenda como gerar renda passiva para garantir o seu futuro investindo nos melhores ativos do mercado.
Baixe grátis!
Tributação em PGBL e VGBL
Assim como acontece na tributação regressiva, o imposto progressivo afeta os planos de PGBL ou VGBL.
No caso do PGBL, o IRPF é mais flexível, podendo ser pago mês a mês ou no momento do resgate. Fica a critério do investidor. Porém, aqui o imposto incide sobre o total acumulado, inclusive dos depósitos.
Quando o tema é VGBL, o IRPF só pode ser quitado na hora de receber o total aplicado e seus rendimentos. Não há a possibilidade de pagamento mensal.
Em compensação, o tributo só incide sobre o valor do rendimento da aplicação. Ou seja, os valores depositados ficam fora desta conta.
Diferenças entre a tributação progressiva e a regressiva
Na tabela regressiva do Imposto de Renda o prazo é importante. Isso porque quanto maior for o tempo da aplicação, menos será a alíquota do IRPF. Por este motivo, tal opção é indicada para os investimentos de longo prazo.
Já na tabela progressiva do IR, o tempo não é determinante. O que importa aqui é o valor.
Desde 2018, a tabela aplicada tem as seguintes alíquotas:
- 7,5 % para rendas entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65;
- 15% para rendas entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,55;
- 22,5% para rendas entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68; e
- 27,5% para rendas acima de R$ 4.664,68.
Os valores abaixo de R$ 1.903,99 estão isentos de tributação.
Vale lembrar que esta tabela muda de tempos em tempos, então os valores se tornam desatualizados rapidamente.
Quem estiver no plano progressivo poderá migrar para o IR regressivo. Mas o contrário não é possível.
Quer saber mais sobre Imposto de Renda na Bolsa de Valores? Conheca o curso online da Suno Research sobre o tema.
Para quem é vantajoso esse sistema?
A tributação progressiva costuma ser interessante para investimentos de curto e médio prazo. Isso porque pode-se pagar mais imposto desnecessariamente caso a aplicação seja de longo prazo. Por isso, antes de fechar o investimento, o investidor deve simular o quanto de imposto seria pago em caso de tributação progressiva e também com a tributação regressiva.
Isso justamente para não pagar imposto a mais, sem necessidade. Que é o que todos que entendem o que é tributação desejam evitar.
Foi possível saber mais sobre tributação progressiva? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.
O post Tributação progressiva: quando vale a pena optar por ela? apareceu primeiro em Suno Research.
Nenhum comentário:
Postar um comentário